SAFE HOUSE (Zona Nobre da cidade) - Refúgio de William Reddington

William quando chegou a Austin, fez questão de ter um dos refúgios mais modernos, bem equipado e seguro de todo Texas, ele mesmo junto de uma equipe de Arquitetos e engenheiros criaram o projeto chamado SAFE HOUSE. Então comprou um enorme terreno na qual começou a construção da enorme e talvez mais segura residência de toda Austin.



No centro da área cercada por muros com guaritas de segurança em suas extremidades e portão, um monolito de concreto com 610 m² de área, ele tem tudo aquilo que se procura: um belo jardim, salas espaçosas, janelas imensas com vista ao imenso jardim e até mesmo uma piscina coberta com água quente para ser usada durante a noite.



Mas o que mais chama a atenção no projeto é, de fato, seu sistema de segurança, que vai muito mais além do que apenas as câmeras, muros com cercas elétricas, cães e seguranças, a residência foi criada em formato de um cubo cujo exterior tem partes totalmente móveis, porém, blindadas. Sobre as especificações de Reddington, a casa possui um andar no subsolo, com uma rede de túneis independentes que leva a algumas partes da cidade, que garantem uma rota de fuga, caso consigam a proeza de invadir seu lar.



Quando a casa se abre para o jardim, paredes laterais movem-se em direção ao muro exterior, criando um pátio. Depois de cruzar o portão, o visitante é então obrigado a aguardar dentro desta zona de segurança até receber autorização para entrar na casa. Assim, se a casa estiver fechada, a zona de segurança se restringirá aos limites da construção.




Para fazer a casa funcionar, os arquitetos precisaram criar equipamentos customizados. O mais complexo são as paredes deslizantes, todas com 2,2 m de altura e até 22 m de comprimento, todas reforçadas com blindagem e aço. Mas elas não são os únicos elementos móveis da casa – com 2,8 m de altura e largura de até 3,5 m, as janelas correm completamente e abrem uma ponte levadiça que conduz ao terraço acima da piscina.

Na fachada voltada ao jardim, um enorme portão rolante de alumínio de 14 x 6 m teve de ser fabricado em um estaleiro. O esforço valeu a pena: quando aberto, ele transforma a casa em um verdadeiro terraço e, se fechado, pode funcionar como uma tela de projeção de cinema, para enorme deleite do cinéfilo de William, caso o mesmo queira.




No andar superior, todo o lugar é bem decorado e mantém um ar moderno e luxuoso, todos os ambientes são amplos, trazendo conforto aqueles que estão dentro da casa e acima de tudo segurança. Algumas obras de arte de valor significativo pode-se ser notadas na sala de estar, porém, da para se notar de cara que William não é grande fã de Arte, tendo aquelas obras por puro capricho.

Para chegar no subsolo se tem de passar por uma porta fabricada com uma blindagem e sistema de travas semelhante a de um banco e acessando o subsolo há uma área de recreação e também uma ala para os seguranças, com dormitórios, sala de armas e munições, além do quarto pessoal de William, que fica no mesmo corredor de acesso aos túneis que também possuí uma porta idêntica a de acesso ao subsolo.

Para reforçar a segurança, a casa possui sua própria defesa que com um comando de Reddington, pode se trancar como um banker, revelando em sua construção e jardim armas de calibre pesado próprias para sua defesa, além disso é patrulhada por uma equipe de seguranças e cães, que se revesam protegendo a casa dia e noite.

William desperta para mais uma noite.

Após um longo dia de descanso sobrenatural William finalmente abria seus olhos, como de costume se manteve imóvel na cama por alguns segundos olhando para o teto, enquanto na sua cabeça repassava tudo que fez na noite anterior e também o que teria de fazer naquela noite.

Girou o corpo na cama se colocando sentado, para depois pegar o controle na cabeceira da cama e ligou a tv, no canal das câmeras de segurança para que pudesse saber como tudo estava no andar superior e também ali no subsolo onde ficava seu quarto principal. Ali então ficou por alguns minutos observando todas as câmeras e seus subordinados, para ter certeza que tudo caminhava como ele mesmo havia exigido de todos.

Após longos minutos observando o monitor, William se levantou caminhando lentamente ao banheiro, já que seu aposento era uma suíte. O Ventrue ainda mantinha costumes humanos como descansar com uma roupa mais a vontade para dormir, como também escovar seus dentes e tomar um banho, tudo como manda o ritual de higiene. Então assim o fez, William escovou seus dentes, se despiu indo em direção ao chuveiro, onde sob a água quente do banho ficou por quase quarenta minutos, por fim, vestiu seu roupão e foi até o quarto, que próximo a uma das paredes estava um pequeno cabide, com um de seus ternos armani favoritos, assim como seu chapéu.

William então se vestiu, tomando cuidado com cada detalhe, como um verdadeiro homem nobre de sua época, não poderia se dar o luxo de estar menos apresentável que sua posição merecia, retirou seu relógio de bolso, o abriu e olhou as horas, por fim o fechou novamente e seguiu para a porta do aposento, digitou a senha em um teclado próxima a parede, colocou seu dedão e aporta pesada se destravou, então passou por ela saindo do aposento.

A essa altura Zaki, seu fiel amigo de séculos já deveria estar próximo a porta, montando guarda a espera de seu senhor, com isso em mente o buscou com os olhos, afim, de encontra-lo ali por perto.

Zaki estava em posição de descansar em frente a porta de seu senhor, quando o avistou, se pôs em sentido.

Sua feição era séria a princípio, mas logo se desfaz em uma face debochada e o mesmo gargalha alto.

Nitidamente tratava de uma brincadeira, apesar de ter cumprido todas as ordens com louvor. Estava claro que queria divertir seu senhor com todo aquele gesto militar.

_Desculpe senhor, é que eu vi o resgate do soldado Ryan no netflix e me empolguei um pouco.

_Tenho duas coisas a lhe dizer:

_A primeira é que o senhor recebeu um convite a um tal baile de máscaras da primogênie toreadora e o segundo é que o xerife não para de ligar para o senhor!

Caso William confira em seu celular, notaria quinze chamadas não atendidas.

Eram exatos 20:15 da noite.

Assim que avistou Zaki próximo a porta, William fez menção em falar algo, mas foi interrompido pela brincadeira do Carniçal, um leve sorriso se fez no rosto do Ventrue em resposta a brincadeira. De todos os servos de William, apenas Zaki tinha a liberdade para brincar com seu senhor, afinal, era um carniçal antigo e leal ao vampiro desde o príncipio. Por fim apenas tocou o ombro de seu amigo dizendo:

-Que seja.

Ouviu então sobre o convite para o baile da primógena Toreadora Ada, pegou o convite na mão o lendo por um instante, o bateu contra a palma da própria mão enquanto disse:

-Acho que será uma boa oportunidade..

Então ouviu a segunda informação sobre as ligações, então pegou o celular imediatamente vendo as ligações. William ergueu as sobrancelhas em estranheza, apesar de ser 20.15 da noite, Crane sabia bem que William não costumava despertar cedo, então Zaki pode ouvir Ventrue resmungar.

-O que será que aconteceu agora, pra Crane ta me ligando incansavelmente...

William então discou o número do Xerife, afim de responder sua chamadas não atendidas. Enquanto chamava, fez um gesto para Zaki dizendo:

-Vamos para a parte superior da Casa..

Então seguiu para a casa de fato, seguindo para o elevador, que levaria para seu quarto mortal na casa, enquanto aguardava ser atendido.

O comportamento de Zaki era até mesmo aceitável, era comum os carniçais externaram vez ou outras seus sonhos e desejos alguns vez na vida.

Era óbvia a devoção para com William e sua lealdade, Zaki foi criado como um filho legítimo de William e essa era uma dúvida eterna que teria para com o seu senhor.

Quando solicitado para que subisse até o primeiro andar da casa, o servo cumpre sem reclamar, atendendo o pedido de seu senhor.

**Ligação**

_Até que enfim você retornou Senhor William...-Era a típica voz rouca do xerife da cidade-

_Eu não sou muito de insistir em uma ligação, mas tenho algo aqui na Red River St. com a sexta avenida.

_Estou com Bóris Tedesko e o grupo de limpeza. Venha já aqui com seu pessoal!

William chegou junto de Zaki no ambiente real que ficava sua casa, caminhou até a varanda da casa, que deva vista para o enorme jardim quando foi atendido pelo Xerife.

**Ligação**

-Boa noite Senhor Crane, peço desculpas pela demora em retornar sua ligação!

-Infelizmente, eu desperto um pouco mais tarde que o habitual dos membros.. _A voz de William era serena e amigável, demonstrando sinceridade no que falava_

-Red River St. com a sexta avenida...Tudo bem, estarei chegando ai dentro de alguns minutos Mr. Crane.

-Estou curioso!

-Então se é só isso nos veremos em instantes..

-Com sua licença...

**Ligação Finalizada**

William então caminhava para dentro da casa novamente, voltou seu olhar para Zaki, falando enquanto pegava um charuto sobre a caixa no pequeno bar na sala de estar.

-Prepare o carro meu amigo e nossa equipe..

-Temos um encontro com o Xerife, na Red River St. com a sexta avenida.

O Ventrue cortou o charuto e o acendeu, o colocando na boca enquanto aguardava seu fiel escudeiro ir preparar o carro, Zaki era o carniçal de confiança de William, ele era seu filho, seu irmão, seu guarda-Costas pessoal e também seu motorista. Aquele negro, que antes vinha ter o fim como um escravo a séculos atrás, veio agora ser servo por própria vontade e um irmão para o homem que um dia o libertou da escravidão ainda criança.

Assim que Zaki tivesse tudo pronto, entraria em seu Chrysler junto de seu Lacaio e seguiria para onde o Xerife estava.

Passaram pouco mais de vinte minutos e o vampiro recebe a ligação de seu carniçal que dizia.

_Está tudo OK senhor, estamos prontos para partir.

William então seguia então para a garagem entrando na parte de trás dentro de um Chrysler do ano, aonde no banco do motorista se encontrava Zaki.



Retirando o chapéu e o pousando em sua perna, William apenas disse:

-Vamos meu amigo!

-Não nos atrasemos mais...

Então aguardou que o Carniçal tomasse caminho de seu destino.

O carniçal segue em direção ao endereço dado por William.

Um pouco de engarrafamento faz com que se atrasem um pouco, mas conseguem chegar ao destino após 40 minutos que saíram.

[Próximo Post Regiões centrais]

**Início da noite**

William desperta para mais uma noite, o sangue poderoso e seu corpo encantado magicamente faz com que seus olhos sejam abertos e seu corpo funcione como devido.

William-Narração

A noite chega e com ela o rotineiro ritual de despertar de William, se manteve imóvel na cama por alguns segundos olhando para o teto, enquanto na sua cabeça repassava tudo que fez na noite anterior e também o que teria de fazer naquela noite.

Girou o corpo na cama se colocando sentado, para depois pegar o controle na cabeceira da cama e ligou a tv, no canal das câmeras de segurança para que pudesse saber como tudo estava no andar superior e também ali no subsolo onde ficava seu quarto principal. Ali então ficou por alguns minutos observando todas as câmeras e seus subordinados, para ter certeza que tudo caminhava como ele mesmo havia exigido de todos.

Após longos minutos observando o monitor, William se levantou caminhando lentamente ao banheiro, já que seu aposento era uma suíte. O Ventrue ainda mantinha costumes humanos como descansar com uma roupa mais a vontade para dormir, como também escovar seus dentes e tomar um banho, tudo como manda o ritual de higiene. Então assim o fez, William escovou seus dentes, se despiu indo em direção ao chuveiro, onde sob a água quente do banho ficou por quase quarenta minutos, por fim, vestiu seu roupão e foi até o quarto, que próximo a uma das paredes estava um pequeno cabide, com um de seus ternos armani favoritos, assim como seu chapéu.

William então se vestiu, tomando cuidado com cada detalhe, como um verdadeiro homem nobre de sua época, não poderia se dar o luxo de estar menos apresentável que sua posição merecia, retirou seu relógio de bolso, o abriu e olhou as horas, por fim o fechou novamente e seguiu para a porta do aposento, digitou a senha em um teclado próxima a parede, colocou seu dedão e aporta pesada se destravou, então passou por ela saindo do aposento.

Buscou com os olhos seu fiel amigo de séculos Zaki, enquanto pegava seu celular no bolso, verificava se tinha alguma mensagem ou ligação do Príncipe e também de sua outra filha a Lacaia Wong, sobre o monitoramento da cidade que ele havia pedido a noite passada.

William despertou mais cedo que o rotineiro, deve ser por que também dormiu um pouco mais cedo. Eram 18:30.

Não encontra Zaki no seu lugar de costume, talvez por ainda estar bem cedo.

Ao fazer a ronda novamente nas câmeras atrás de seu lacaio e perscrutar na câmera da cozinha, percebe que Zaki apontava o dedo na cara de Wong e em seguida batia na mesa com as mãos espalmadas, estava bastante irritado.

Ele estava frustrado com algo e Wong chorava.

William-Narração

William via pelas câmeras os movimentos de todos da casa, ao ver Zaki e Wong que pareciam estar em uma discussão, o Vampiro seguia para o cômodo que os mesmo estavam, caminhando lentamente, ajeitando o nó de sua gravata para que de modo ficasse perfeito.

...

Logo que chegou no cômodo que estava os dois lacaios, o vampiro passou pela porta olhando com uma expressão séria para os dois, séria o bastante para ser palpável sua reprovação para atitude dos dois, então perguntou:

-O que está acontecendo aqui...

O Ventrue fitou os dois, enquanto caminhava lentamente e se escorando no portal da porta, ficou ali esperando respostas.

_Eu não sou uma máquina! -Dizia Wong-

_Eu deveria esfregar sua cara nesta tela para você deixar de ser burra! -E Agora Zaki-

Ao notar a presença de William a discussão cessa.

Wong se vira de lado, limpando o rosto molhado e Zaki permanece de cabeça baixa por alguns instantes.

_Senhor, já estava indo para porta e... -Zaki sabia e William também, que seu senhor estaria seguro em seu bunker, mesmo um míssil se caísse ali, William ficaria vivo-

A segurança não foi falha e sim o desacato a uma ordem expressa que deixa William irritado.

Toda noite Zaki deveria estar a postos antes de você acordar, uma ordem simples...

Zaki se volta para Wong e em seguida para seu mestre.

_Senhor, temos algo aqui que carece de sua atenção. Acho que foi esse o motivo de nossa discussão! -Fiz no mesmo instante que girava o lap top para direção de Reddigton-

William-Narração

William ouvia as palavras de Zaki enquanto observava Wong se ajeitar, fitou o notebook que era virado para si, mas não deu muito a atenção antes de dizer:

-Vamos lá...

-Primeiramente, antes mesmo de eu olhar o motivo disso tudo, venho alertar os dois.

William fitou Zaki e logo depois Wong:

-Não me interessa se essa discussão tem motivos ou não.

-Você! _Apontou para Zaki_

-Tem mais de 300 anos de existência e o quanto lhe considero minha família.

Voltou então seu olhar para a mestiça oriental e disse:

-E você, foi adotada ainda jovem por Zaki a meu pedido, tem pelo menos mais de sete décadas de vida, logo você também é minha família.

William então bateu a palma da mão sobre a mesa, assim como viu Zaki fazer para com Wong e fitou os dois:

-Quem acolheu vocês fui eu, então eu EXIJO, que se respeitem.

-Não me interessa o motivo, falha, ciúmes ou simplesmente por que não concordam em algo.

-Caso eu veja ou saiba que depois dessa conversa continua acontecendo o que vi aqui hoje, irei deixar de trata-los como família e os tratarei como meus serviçais, permitirei que outros membros pisem em vocês, assim como vocês dois tem se pisado.

William então se coloca numa postura mais ereta e conclui:

-Isso serve tanto para Zaki, quanto para Wong.

-Vocês dois não são mais crianças, para esse tipo de imbecilidade.

-Então espero que com isso estejamos conversados e que vocês dois tenham entendido.

O Ventrue olha então para o monitor do Notebook, observando o talvez motivo daquela discussão de Zaki e Wong

Zaki e Wong permaneciam em silêncio, estavam como duas crianças de fato ao receber um esporro.

Quando questionado se entenderam apenas dizem quase que simultaneamente:

_Entendi...

Zaki era poderoso e muito antigo, na mente dele, não via necessidade ou mesmo lugar para Wong naquele grupo, Wong por sua vez tentava conquistar seu espaço e fazia isso com talentos que Zaki jamais sonhou em possuir e dificilmente desenvolveria.

Ambos completavam William, que era o "pinhão" do grupo, o mecanismo onde a força era empregada para fazer todas as outras engrenagens girar. Porém se uma engrenagem tivesse defeituosa, todo mecanismo ruiria. William deveria ter mais atenção a partir de agora.

Ao fitar o computador, Reddigton encontra dificuldade, sabia somente mexer nas setinhas. Nunca entendeu bem aquilo(Computador 0) e por isso a existência de Wong era essencial nas coisas mais simples.

Wong agora sorria e se aproximava um pouco naus para exercer seu papel. Não guardava mágoa de ninguém e absorveu o mal entendido com facilidade.

Zaki fica no mesmo canto, apenas se limitando a levantar a cabeça e olhar para a tela. Tentava esquecer, mas demoraria muito mais tempo para isso.

A tela estava completamente negra, mas após três cliques simples, já tinham a parte onde ela queria chegar.

O vídeo inicia e o ventrue nota cerca de quinze pessoas entrando no templo religioso da Setita Anne e os portões sendo fechados. Após cerca de três horas, os portões se abrem novamente e todos saem, exceto um.



Mais meia hora e este terceiro homem se retira dali, seguindo então pelos ruas, como um humano normal, até entrar em um beco parcamente iluminado, mas dotado de câmeras ainda assim.

O mesmo olha aquela câmera que estava na escuridão e dificilmente um humano qualquer a veria e Sorri para ela, no mesmo intantante ela fica cheia de chuvisco e em seguida completamente negra.

_A partir deste ponto não consegui ver este homem em qualquer outra câmera da cidade. Ele simplesmente desapareceu. -Dizia Wong-

William-Narração

William sorriu vendo que os dois lacaios entenderam, ali eles eram uma equipe e uma família, por mais que o Ventrue fosse poderoso e o patriarca daquele lugar, nada seria o mesmo sem Zaki e Wong para auxilia-lo, tanto que o ele mesmo encontrava dificuldade de mexer no computador a sua frente e só pode ver de fato o vídeo quando Wong se aproximou, tomando a rédea da tecnologia.

Vendo Zaki ainda sim desconcertado, se aproximou do mesmo e tocou-lhe o ombro do mesmo e de Wong, dando um leve sorriso e falando de modo sincero:

-Apesar da briga que me deixou chateado com vocês dois, estou feliz em ter minha família aqui reunida.

Então voltou seu olhar para o vídeo que se passava e observou cada detalhe, por fim franziu o cenho ao ver o final do vídeo e disse:

-Bom trabalho Wong..

-De fato, isso me parece útil, acredito que esse homem não seja um mortal qualquer, falarei imediatamente com Anne.

-Faça uma cópia para mim, para eu por naquilo que tu chama de pen drive e de fato não tinha mais o que fazer, esse homem parecia saber da existência da câmera, monitora-lo exigiria tempo demais.

William montava na sua cabeça que tipo de mortal seria aquele e se realmente era um mortal, várias possibilidades passavam em sua cabeça, fazendo-o ficar em silêncio por alguns segundos, mas logo o silêncio é quebrado dizendo para Zaki:

-Meu amigo e Braço direito, prepare o carro para irmos ao Capitólio, hoje teremos uma noite bastante atarefada.

O Ventrue sabia como mimar seu carniçal, sabia bem do temperamento de Zaki e trata-lo de forma diferenciada e da melhor maneira possível na presença de Wong, alimentaria o ego de Zaki, em contra partida, quando o mesmo se distrai, uma leve piscadela para Wong revelava a ela que William não fazia distinções, mesmo que a Carniçal soubesse que obviamente o apreço do Algoz por Zaki por estarem juntos a muitos séculos de fato era maior que por ela, mas isso era um mero detalhe na qual ela sabia que vinha conquistando o coração de seu senhor.

...

Após dar as ordens para Zaki, voltou o olhar para Wong a indagando enquanto seguia para já se posicionar para uma saída rápida quando tudo estivesse pronto:

-Fez tudo como eu mandei? Terei acesso as câmeras da cidade?

-Ou ao menos por hora parte dela?

William apontou para o Notebook e disse:

-Não esqueça de fazer a cópia desse vídeo para mim.

Então aguardou que tudo fosse feito e respondido assim como ele ordenara.

Wong após ouvir atenciosamente seu senhor diz:

_Estou trabalhando para termos todas as câmeras e tendo bons resultados. O fato de já estar lá dentro, sendo supervisora chefe no que diz respeito a este assunto, já é praticamente ter quase todas as fatias do bolo para nós ventrue.

_Quanto a sua filmagem senhor Reddigton, ela está aqui.

Entrega em mãos o que seu senhor solicitara.

...

Quanto a Zaki, você encontra o mesmo no corredor enquanto se dirigida para o carro.

_Esta tudo nos conformes senhor, partiremos assim que desejar!

William-Narração

William meneava a cabeça concordando com as palavras de Wong e enquanto pega o vídeo ele diz:

-Muito bom minha criança...

-Muito bom..

Voltou seu olhar para Zaki e ascendeu com a cabeça mostrando ter entendido:

-Então vamos meu velho amigo!

Voltou seu olhar para Wong e disse:

-Melhor ir em seu carro, assim você está liberada para voltar ao seu trabalho e também concluir o controle das câmeras da cidade para mim.

Então abraçou a mesma e lhe deu um beijo no rosto, como sempre fez, tratamento comum entre William e seus lacaios, demonstrando a eles repeito e amizade. Na visão do Ventrue, estender o afeto de seus lacaios além do gerado pelo laço de sangue que os unia, era de suma importância para manutenção da lealdade dos mesmos. Sendo assim, a porta era aberta do Carro por Zaki, William antes de entrar volta seu olhar para o mesmo e diz:

-Despeça-se de sua filha adotiva Zaki, não é sempre que ela vem nos ver pessoalmente.

-E além disso, por mais que você seja duro com ela, eu consigo enxergar no seu coração frio uma centelha de afeto por ela, mesmo que você relute em não demonstrar.

Wiliam termina as palavras sorrindo para os lacaios e enquanto entra no carro conclui:

-Caso precise de algo Wong, não exite em pedir para mim ou Zaki que assim será feito.

O Ventrue então teve a porta fechada do carro por Zaki e ali aguardou olhando pela janela a despedida dos dois, para que por fim pudessem seguir para o capitólio.

Zaki faz como solicitado, mas nitidamente a contra gosto, por mais que tentasse disfarçar. Estava irritado e essa forçada de barra começava a deixa-lo desconcertado.

Porém, atendendo a vontade de seu senhor, diz a Wong:

_Tenha uma boa noite querida e boa sorte no seu trabalho!

[Próximo post Capitólio]

William chega em casa completamente seguro.

Zaki estaciona o veículo em frente a porta e após checar tudo e notar segurança, abre a porta para o ventrue.

Zaki nada diz, aguardava orientações de seu senhor e lhe seguia como uma verdadeira sombra.

OFF: William pode usar este tempo extra para estudar, treinar ou tramar algum plano.

William vai até seu local seguro, o elaborado bunker.

...

Ali adormece e ao fechar os olhos adormecendo, logo torna a abri-los e desperta para uma nova noite.

William-Narração

A noite chega e com ela o rotineiro ritual de despertar de William, se manteve imóvel na cama por alguns segundos olhando para o teto, enquanto na sua cabeça repassava tudo que fez na noite anterior e também o que teria de fazer naquela noite.

Girou o corpo na cama se colocando sentado, para depois pegar o controle na cabeceira da cama e ligou a tv, no canal das câmeras de segurança para que pudesse saber como tudo estava no andar superior e também ali no subsolo onde ficava seu quarto principal. Ali então ficou por alguns minutos observando todas as câmeras e seus subordinados, para ter certeza que tudo caminhava como ele mesmo havia exigido de todos.

Após longos minutos observando o monitor, William se levantou caminhando lentamente ao banheiro, já que seu aposento era uma suíte. O Ventrue ainda mantinha costumes humanos como descansar com uma roupa mais a vontade para dormir, como também escovar seus dentes e tomar um banho, tudo como manda o ritual de higiene. Então assim o fez, William escovou seus dentes, se despiu indo em direção ao chuveiro, onde sob a água quente do banho ficou por quase quarenta minutos, por fim, vestiu seu roupão e foi até o quarto, que próximo a uma das paredes estava um pequeno cabide, com um de seus ternos armani favoritos, assim como seu chapéu.

William então se vestiu, tomando cuidado com cada detalhe, como um verdadeiro homem nobre de sua época, não poderia se dar o luxo de estar menos apresentável que sua posição merecia, retirou seu relógio de bolso, o abriu e olhou as horas, por fim o fechou novamente e seguiu para a porta do aposento, digitou a senha em um teclado próxima a parede, colocou seu dedão e aporta pesada se destravou, então passou por ela saindo do aposento.

Enquanto saia, pensava em tudo que teria que fazer aquela noite, pensava também em se alimentar, mesmo não sendo uma urgência, o faria logo no início da noite. Buscou com os olhos seu leal companheiro Zaki, como fazia todas as noites, a primeira hora das noites de William, era como um ritual, um cronograma que ele jamais deixou de fazê-lo, sendo hoje algo feito praticamente por instinto.