QG - Ninhada Vigília Perpétua

"Nunca estive tão seguro, nunca em toda minha não vida. Os esgotos de Austin é o local mais seguro da cidade; digam o que quiser deles, mas eles são meus heróis." -Nosferatu residente após a chegada da Vigília Perpétua na cidade-

Assim como toda extensão subterrânea, o local é úmido e quente. Chegar até as portas deste QG é uma tarefa difícil que requer certa  habilidade, nem todo mundo consegue desempenhar esta tarefa(requer conhecimento do subterrâneo pelo menos em 2) devido as cadeias labirínticas que cercam o lugar, assim como o perigo iminente a cada caminhar, e basta um vacilo para o visitante indesejado virar comida de crocodilo.

A atmosfera é hostil para um humano comum suportar e radiações de uma antiga usina deixa tudo mais complicado para um mortal. O local é embaixo de uma usina atômica antiga.

Antes de chegarem as portas(2 delas) o indivíduo passa por um lago da desova repleto de crocodilos(portão leste), este local é desaconselhável a qualquer um passar dado o perigo iminente de vorazes predadores.



O cheiro de sangue e animal morto é nauseante, assim como os insetos e diversos animais que costumam frequentar o local, larvas do tamanho da palma de uma mão e lacraias do tamanho de um rato são exemplos dos animais que dividem o lago com os crocodilos e inúmeras e vorazes ratazanas.

O Portão Sudoeste é o local propício para visitantes, nele é impossível caminhar sem ter água até o joelho. Fios grossos são jogados no pequeno lago de água podre, diversos deles podem ser visto por toda sua extensão. Notoriamente aquela é uma eficaz armadilha.



Dutos selados também foram posicionados naquela direção, um ambiente fechado do tamanho de um galpão pequeno, este local pode ser alagado rapidamente caso os dutos de esgotos sejam abertos.

Na porta um dispositivo de chamas também podem ser acionado, este dispara um jato rijo de 6 metros de extensão.



Dispositivos de filmagens, câmeras, sensores diversos são visto ali, assim como um pequeno Drone com câmera infravermelha.

O velho rato bate palmas enquanto atravessava a grossa porta de metal. Louvável trabalho ali para os chamados fantasmas do submundo. Apesar de que sentia que estava entrando dentro de um maldito cofre gigante.

"Então o ratinho descobriu um furo na blindagem... Sagaz este moleque... O trabalho que eles tiveram aqui dentro... Não é algo que alguém queira abandonar, no fim das contas... Por isto precisam do imbecil descartável aqui..." - e isto o incomodava em demasia.

Cada passo que dava, sentia com se não se tratasse de uma Ninhada, mas de um mausoléu de um antigo matusalém paranóico. Talvez em algum momento eles já esperassem que o lobo viessem à porta - ou Sabás Psicóticos.

"Será que eu encontro balas de pratas aqui também?" - acaba sugerindo a si, sem contudo achar oportuno verbalizar algo naquele momento, sentia que havia um peso notoriamente palpável ali.

O grupo seguia em silêncio absoluto, até que em um rádio Militar diz:

_Até um cachorro merece a segunda chance, mas não eles, eles não... um cachorro ou um rato nunca valerá menos que uma rosa. O vômito de um cão vale mais que as palavras doces proferidas de qualquer mortal, de qualquer poeta... andar entre mortais ou escrementos, qual a diferença?

_Nós estamos em baixo, por que o inferno é pra baixo, nós somos a morte, a morte é perpétua!

_Mike, India, Lima, India, Tango, Alfa, Romeo pedindo permissão para adentrar ao recinto!

...

_Boa Noite chefe, bem vindo ao inferno!-Dizia alguém do outro lado da fonia-

_Então estou  casa!

As portas se abrem após tais palavras, não adiantava decorar, cada dia é uma nova senha, contra senha, além de vocativos específicos. Pelo menos estes eram os rumores que corriam entre os ratos.

_Esquece o que você aprendeu nas escolas da vida senhor  Mercador, essa aqui é a faculdade. Agora você faz parte dela!

...

O grupo agora estava em uma antesala e o local é de parca iluminação(apenas as luzes que vinham de fora) quase não dava para enxergar nada ali dentro). L

Assim, quamdo todos entraram, o som da pesada porta de aço se fechando é ouvido.

O silêncio se faz mais uma vez até que subitamente luzes de refletores são ligados de todas direções. Sombras não existiam ali, nenhuma sequer.

Mercador percebe 3 soldados em uma zona de conforto que dava visão ampla do salão lacrado. Eles tinham rifles .50 apontados para o grupo que chegou.

Foi quando um deles diz:

_Tá limpo galera, sejam bem vindos soldados!

Mercador como conhecedor da disciplina, sabe que é praticamente impossível um cainita com ofuscação atravessar a água sem se revelar, como se não bastasse também, haviam os detectores e animais que possuem sentidos extras e estão em todo canto. Mas se ainda assim, alguém fosse eficaz o suficiente para passar por todos estes artifícios, não sobrepujaria este ultimo elemento surpresa. Estavam de fato seguros.

_Me acompanhe senhor Mercador, você é meu convidado...

Sem delongas o Militar segue em uma direção, internamente aquela toca possuía varios níveis onde em sua maioria era composto de grossos metais. O lugar era sujo, mas não precário, todos os equipamentos funcionavam no mais perfeito estado.

Cada qual(Membros da ninhada) seguem em seus caminhos e atividades, o Visitante percebe que ali presente tinham pelo menos 15 membros. Era uma visão terrível de poder que este grupo detinha, talvez vocês(todos os nosferatus juntos) tinham mais membros que toda a cidade e com todo este poderio bélico, poderiam facilmente esmagar qualquer um que passasse em seu caminho. Agora Mercador entende o por que das máscaras, e não só isso, todos possuíam tamanhos e massas musculares semelhantes e todos tinham o mesmo gênero.

Estavam agora a sós e Militar diz:

_Hoje você vai partir e se unir a um grupo de NOTÁVEIS vampiros lá em cima.

_E como prometido, você não estará desamparado...

Militar para em frente a uma porta de correr, abrindo-a bruscamente.

Uma luz se acende de maneira automática, revelando uma espécie de paiol de armas.

_Sirva-se!

Começo a me questionar como seriam escolhidos os membros daquela ninhada. Considerando o porte físico, quaisquer um dos membros poderia receber o codinome de BRUTAMONTES ou algo similar. O Russo não procurava especialista ou preocupava-se com outra coisa senão LUTAR.

Isto apenas reafirma o que já remoía sobre por que acionaram-me ou usavam as outras ninhadas - terceirizavam os favores. E usavam o mais convincente processo de negociação. O mesmo que fizeram com a Ninhada da Colheita. O que mais lhe afingia naquele instante era que:

O que aconteceria com ele e seus filhos quando tivessem completado a missão?

O quanto poderia acreditar neles?

Contudo, o pacto com o Diabo já havia sido feito. Havia um outro momento para rever tudo aquilo. O importante agora era também rever o que seria necessário levar, levando em conta que não conhecia as criaturas as quais eles pretendiam lhe apresentar.

"Fodam-se eles... O que importa era sair vivo deste caminhão de merda!" - e procura a primeira coisa que já desejava demais.

BLINDAGEM INDIVIDUAL

Enquanto reviro cada pedaço daquele buraco, classifico cada uma das blindagens, de acordo com a melhor para a pior. Colocando-as uma do lado da outra. E assim, fico a observa-las por um instante e, opto por escolher no final.

- Vamos para o poder de ataque... - e esfrego as mãos, antes de separar o poderio de fogo, de acordo com suas classificações.

"Isto vai ser interessante..." - e começava a pensar como poderia levar tudo o que desejava para cima.

"Talvez uma carroça de reciclagem? Ou uma van velha? A ideia do moleque em concretar os aparatos maiores até pode ser interessante para o momento H..."

Após separar cada tipo de armamento, também conforme as blindagens, detém analisando cada uma das opções antes de tomar uma decisão definitiva.

- Alguma sugestão? - enfim volta a falar com os "anfitriões" ... Ou carcereiros...

Militar explica cada equipamento separado de maneira detalhada apontando seus pontos fortes e fracos(caso haja algum).

Off: lista enviada em off, após o jogador escolher o item, sera dado o aval ou não pela narração.

Caminho até a "menina dos olhos" - o traje Nomex. Esfregando as mãos, já me dispo, permanecendo apenas com a cueca por debaixo, colocando o traje contra fogo. Estava ciente que um roupão qualquer seria suficiente para cobrir aquilo, mas que na hora do "pampero", seria necessário calçar luvas e vestir a touca. Em seguida, coloco a veste balística média com placas, testando a limitação que aquele envoltório promovia.

"Esta merda fica agarrando embaixo do braço... Fica mais difícil me movimentar assim... Bom, pelo menos aumenta a chance de sair vivo, de alguma forma..."

Agora iria se servir do armamento.

Pega um Rifle de longa distância. Algo robusto e´grosseiro. Engatilha e verifica.

"vai servir..."

O separa de canto.

Agora algo para média distância. Pega um fuzil de assalto, testa o gatilho sem munição, separa alguns pentes e também o leva. Por fim, algumas pistolas iriam vir a calhar - 9mm's são sembre bem vindas. Logo, separa 3 delas, pois com toda certeza, os "notáveis" faziam algum bom uso delas.

- Então... Não venci o limite do cartão de crédito? - dá uma piscadela, enquanto amarava as armas maiores e ocultava as pistolas dentro das vestes, antes de se cobrir com um cobertor, como um maldito mendigo ou pedinte de rua qualquer.

"Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza!"

Esse é um clássico ditado que se aplica ao momento, mas militar nada diz, apenas responde seriamente.

_Eu disse para se servir, se tudo isso é importante, não vejo mal algum nisso. Acredito que saiba o que esta fazendo.

_Mas vou te dar algumas dicas.

O Militar pega uma mochila e coloca 1 corda com gancho, uma lanterna Militar, 1 Granada de Flash e 1 incendiária, 2 granadas de efeito moral(gás lacrimogêneo), 1 faca de combate, 2 algemas com chave, 2 estacas, 1 coturno, 1 máscara de gás.

_Pronto, acho que você está preparado para enfrentar até mesmo o anticristo.

_Só tome cuidado pra não assustar ninguém...

Quando o MILITAR pede para que tome cuidado, o velho rato apenas pisca, enquanto sua forma se transforma em um borrão, assumindo a forma de um homem por volta dos 50 anos, sem muitos atrativos, com um olhar de "bom velhinho".

- O foda é este cheiro de merda... Apesar da Ofuscação, isto ainda vai causar um problema para animais.. - e veste o capacete, que embaralha a imagem, ainda permanecendo um velho simpático sem muitos atrativos.

O sorriso desaparece da imagem. Apenas um olhar vazio, enquanto conferia e guardava nas mochilas e bolsas de mão comprida. Por último, coloco a faca de combate dentro do colete, destruindo a imagem fictícia.

Restando apenas mais um, dos incontáveis soldados ali naquele Forte, já que a alcunha "Ninhada" nem de perto descrevia aquele aglomerado de guerreiros, oriundos dos grupos fagocitados pelo "RUSSO".

- Hora de subir... Foi um prazer, pessoal... - dizia enquanto repassa o endereço da casa abandonada que usa quando precisava acessar a centro da cidade.

- Mais alguma coisa sobre o paradeiro do Stevens, que poderia auxiliar? - pergunta apesar de já supor qual seria a resposta, enquanto rumava pela entrada ode havia chegado

O Militar concorda com Mercador, e como o mesmo se mostra na intenção de partir, não oferece resistência alguma, mas também não incentiva sua saída.

A Cria de Boris pega o papel com endereço e guarda no bolso. Então, acompanha Mercador até a porta de saída.

_Nada que já não tenha lhe dito caro amigo, confio em suas habilidades para descobrir o que o clã precisa. Mas se eu fosse você, começaria pelos anarquistas.

_No mais, é tudo!

Segue em silêncio até os confins do limite da Ninhada em silêncio. Repassando o que deveria ser feito naquela noite. O portão fechava enquanto sem olhar para trás, levanto a mão em um aceno rápido para os. que ficavam.

Sabia o caminho mas não se importava se quisessem se. certificar que ele deixaria os limites. Por um instante pensa se devia subir ou descer ainda mais. Mesmo durante o dia, no subterrâneo as trevas reinavam.

Sigo até o Elisium, pelas vias "expressas" para um velho Rato. Aproveitaria enquanto não havia "fogo no buraco".