Catedral Saint Mary

William-Todos

William sorri para Hecate enquanto ouve suas palavras, ao notar a língua afiada da Toreadora, que acaba de mostrar para Mifune o verdadeiro lugar da ralé. O Ventrue gargalhou enquanto batia palmas para a Toreadora, como um fã que acabava de ver de fato a melhor cena de sua atriz favorita em seu maior espetáculo, em meio a risos dizia:

-Bravo! Senhorita Hecate! Bravo!

-Devo dizer que realmente gostei de sua presença neste lugar.

-Fez tudo ser muito mais agradável!


Vendo Crane e Seraph chegar o ventrue conteve os risos, voltando seu olhar para os recém chegados, com o sorriso costumeiro e diz:

-Boa noite senhores!

William fitou Mifune de canto de olho, enquanto aguardava Crane dizer algo mais.

*Olho para o oriental, parando em sua frente. Faz uma mesura totalmente fora de contesto. *

-Obrigado, é como eu sempre digo. "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!!!!" Te indicaria o tatuador se ele já não tivesse morrido a uns 150 anos ou o seu corpo morto não rejeitasse a tinta. Mas obrigado!

*Mostrava um sorriso esquisito por não conseguir fazer essa coisa simples de forma sincera e ia procurar um canto para se sentar com Barnes. Observando todos no local. Quem o observar vai perceber nitidamente que estou falando deles para Barnes. (Pelo menos os que eu conheço)*

Acompanhava William com os risos à medida que levava mais uma vez a mão até os lábios, contendo falsamente a zombaria.

Com a chegada do Xerife entretanto, Hecate precisou empregar real esforço para voltar a normalidade, remanejando os pensamentos para a tediosa tarefa que estava por vir. Recuperou assim o semblante simpático, porém neutro: - Boa noite. Respondeu ao velho carcomido, assistindo na sequência, a entrada de Seraph e o flerte de Mifune: - Boa noite. Cumprimentou mais uma vez, se pondo numa postura mais formal no assento enquanto acariciava a própria franja, como quem confere o comportamento dos fios.

Aquela altura todos imaginavam onde estava o príncipe e por que agora faltando alguns minutos, ele ainda não tinha chegado.

Quando em um rompante o sino toca quatro vezes de forma dobrada, todos que não estavam acostumados as loucuras de Ethan, praticamente a uma, olham seus relógios contando a partir dali quanto tempo ele iria se atrasar.

Crane por sua vez estala a boca, fechando as palavras cruzadas e guardando a mesma dentro de sua mala, colocando em seguida papéis de importância em cima da mesa.

Frida e o militar também não olham o relógio por não fazer uso, ou não querer ceder a curiosidade.

Assim sendo, após o sino badalar quatro vezes, uma figura translúcida se faz presente na sala de reuniões, até ganhar uma forma bem concreta após poucos segundos.

As sombras que cobriam seu corpo parecem ser expelidas, até que a Luz lhe toca por completo.

O vampiro fazia uso de roupas nada convencionais para época, usava um uniforme de soldado confederado. O mesmo que seu senhor Benison costumava usar antes de encontrar a fatalidade.



_Boa noite a todos!

A pergunta que muitos se fazem é:

-A quanto tempo Ethan estava ali.
-Se esta a muito tempo, sera que eu cometi alguma gafe?

*Como eu havia pesando, já sabia que ele estava aqui. Ele gosta de um drama.*

*Olho nada surpreso ao meu senhor após sua entrada triunfal. Depois se vira para encarar os outros e ver suas caras de bunda por achar que ele não estava alí.*

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William ao ver a entrada de Ethan, se mostra indiferente naquele momento, ocultando atrás de seu sorriso o pensamento:

"Ele tenta surgir de forma que pareça triunfal, porém, so me fez pensar o quão imbecil isso foi.."

De fato o Ventrue achou aquele teatro todo desnecessário, Ethan estava parecendo uma criança mimada vestida de soldadinho, querendo atenção de seus amiguinhos, em seu clube. Naquele momento, o Algoz sentiu pena de seu Príncipe, porém, nada disse.

O militar que estava na sala após ouvir tais palavras vindas do brujah, levanta o fuzil abruptamente e fica com armas em punhos.

Ethan notando que o mesmo agia em sua defesa, estende a mão espalmada mostrando que estava tudo bem.

Ethan passa por Mifune e dá dois tapas leves em seu ombro. Nada diz até se sentar.

_O pior governo é aquele que exercer a tirania visando manter a lei e a ordem. A tirania é um alimento que não faz parte do meu cardápio.

_Todavia, senhor Mifune, te alertarei apenas uma vez, afinal não tivemos oportunidade de conversamos para aceitarmos certos nuances. Não confunda justiça com libertinagem eu não costumo dar certas liberdades a qualquer um. E tenho dito!

_Não permita que seus pensamentos saíam por sua boca, pois é aí que está o pecado.

_Vou deixar passar, por que sei que seu coração está aflito. Apesar de querer mostrar resiliência.

_EU SEI! -Diz batendo com as duas mãos na mesa com força, mas não a ponto de ser a real-

_O sucesso é uma escala progressiva, uma escada para o alto e quando se trai, você desse dois degraus dessa escada. Seu filho vive e Alexia deve morrer!

Voltando-se a todos de forma geral, inicia o seu planejamento.

_Vocês questionam em mente e em palavras, o que é pior... Mas pararam para pensar que todos os clãs estão aqui, exceto um?
Exceto a Tremere Marggot que também fará parte do grupo também...

_As vezes observar por um bom tempo, é o melhor que podemos fazer, concorda comigo Frida? *Frida era uma espiã nata do feudo, seu trabalho era conhecida por todos.
Se tinha alguém que entendia Ethan, melhor que o nosferatu presente era ela.*

_O primogênito La Sombra foi morto a dois dias atrás, por garous. Junto a ele sua submissa Sereena...

Espera que todos assimilem aquilo.

_Em nosso território temos três inimigos diferentes contra um general. Estamos recebendo ataques até dos quintos dos infernos, mas hoje eu vou reagir e vocês fazem parte desta reação.

_Um grupo de campo será formado e vocês serão a base dele. Aquele que não estiver a vontade com essa ideia, darei trinta segundos para sair por aquela porta. Após isso não tem mais volta!

Aponta a mesma e espera.

A surpresa pela forma com que Ethan se fazia visível só não era maior que a surpresa por não tê-lo notado. Sentiu-se incapaz por não haver detectado antes, observando as reações enquanto pensava na sua própria. Até decidir-se como deveria reagir, manteve-se algo estática, escondendo as expressões de surpresa por de trás de uma fachada confiante e olhar tedioso.

O tempo usado para decidir se deveria coroar os comentários com uma fala assertiva fora o mesmo em que o Príncipe aproveitara para dispensar aqueles desinteressados na missão. Hecate olhou para a porta tentada, imaginando-se aproveitando aquele tempo de infinitas formas mais úteis, pelo menos para si: "Ser uma desistente... isso... não vai soar bem, na melhor das hipóteses." Pensou, despregando da porta os grandes olhos azuis com uma expressão pouco animada.

Pelo menos, o Ethan havia colocado o oriental folgado na linha e aquilo podia ser um bom indicador. A Toreadora resolveu então ancorar os pensamentos no Príncipe. Parecia o tipo que não era comprado com belos sorrisos e sinal de bajulação. A loira serrou os olhos como quem estuda um alvo, depois, alternou focos, fitando os demais outra vez.

 Pouco tempo de pura concentração se passou, e a Loira decidida, levantou o dedo como uma colegial que pede a fala, tendo dado então alguns segundos para que alguém pudesse se retirar antes de sua fala: - Ser nomeada para fazer parte da retaliação que mostrará nossa força, quando minhas habilidades de luta não são as mais comentadas é uma honra. Na minha opinião, a iniciativa vem na hora certa, só tenho me perguntado se cada um deverá descobrir o seu papel nessa operação ou o senhor já premeditou tudo? Encerrava assim a hipótese de se retirar, mostrando ver valor na ação do Príncipe e apostando que isso sim, o faria vê-la com simpatia.

Ethan não daria mais uma palavra sequer até ter a plena certeza de que todos que estavam ali, apesar da indicação, era o que esperava.

_Uma vez um homem chamado Gideão sai para a guerra com milhares, mas ainda assim o exército rival, os midianitas, eram três vezes mais numerosos. Estes milhares foram postos a prova, e Deus não escolheu os capacitados homens de guerra, mas capacitou os escolhidos, que talvez tiveram esta mesma dúvida.

_Contando...

William-Todos

William ouviu as palavras do Príncipe em silêncio,porém, ignorou grande parte delas,se atendo só no que era importante realmente para si, enquanto pensava:

"Então aquele La Sombra estupido fora morto por cães, e Alexia como era de se esperar fez alguma estupidez."

O Ventrue ficou pensativo sobre os últimos fatos ali relatados, havia acontecido muitas coisas na ultima noite. O recrutamento não era uma surpresa para William, ele já sabia do grupo seria formado e era por isso que estava ali, então apenas disse em meio a um sorriso:

-Eu não preciso dizer se fico ou não, faço meu trabalho e na verdade é uma paixão particulares faze-lo.

-Sou seu executor e Algoz, pelo que me parece tenho um trabalho a fazer.

William voltava a se por em silêncio enquanto ouvia mais uma historia tediosa para aquele momento. O Ventrue era conhecido por usar historias entre suas negociações para mascarar seus propósitos, vendo Ethan contar uma historia em meio aquela reunião so fazia o Ventrue se sentir no lugar das vítimas de si mesmo.

*Quando tem a notícia sobre o lassombra estala a boca algumas vezes, balançando a cabeça negativamente.*

*Lembra da conversa que tivera com Ethan no metrô e quando o indagou sobre o lassombra. Acho que era uma coisa inata não gostar dele, ou achar que ele já estava fadado a isso.*

-Bom eu estou dentro dessa! Sabá, anarquista , garou (espero que não) seja lá o que for não quero que minha cidade mude,

*Da uma olhada para Mifune e da uma piscadinha !!!*

_Três, dois, um...

_OK!

Ethan observa um a um nos olhos e enfim dá seguimento.

_Ótimo, vamos ao que interessa.

_De uns tempos para cá, Alexia veio mostrando atitudes suspeitas para mim, de modo que não vi outra escolha a não ser colocar alguém em sua cola, além da Frida, que já tinha uma certa suspeita para com ela e os anarquistas.

_O ataque a casa de Mifune feriu a segunda tradição(domínio) e fez com que ele, impensadamente cometesse a falha quanto a terceira tradição(Progênie)...

_Assim como Lúcifer arrastou um terço da sociedade angelical, ela o fez com o clã brujah, de modo que hoje eu não sei em qual membro deste clã confiar.

_Coincidentemente, Mifune é um destes poucos e nele vejo a salvação da extinção de seu clã. Por isso, e só por isso, pouparei a vida de Sazaki por enquanto. Todavia, Mifune deve prestar toda assistência a ele e tomar para si a maturidade e sabedoria para educar esta cria.

_Sazaki é um bom garoto, acredito que não terá problemas com ele.

_A primeira missão é reunir todos os brujah do feudo o quanto antes para que sua lealdade sejam postas a prova.

_Até lá, decreto hoje que a primogenitura e aceitação deste clã na cidade, esta sobre análise criteriosa.

Este era o primeiro ponto da conversa, após isso Ethan se cala e aguarda as sugestões, em especial de Mifune.

*Já que a atenção se voltou para o oriental, eu me viro e encaro Mifune esperando que ele se pronuncie.*

OFF: Todos podem opinar, apesar de Mifune e seu clã ser o X da questão.

William-Todos

William se mantém em silêncio, ouvindo as palavras de Ethan e era evidente a expressão de decepção do Ventrue, após saber que a Cria de Mifune iria ser poupada, a muito Reddington não agia como sua posição na seita esperava e isso o frustrava um pouco, porém, ele ainda teria essa oportunidade com Alexia. O Ventrue então volta seu olhar para Ethan dizendo:

-O incidente na casa de Mifune poderia ter sido menor, se o Oriental tivesse seguido o que pedi ao carniçal na noite anterior.

-Eu estou colocando os domínios dos membros desse feudo sobre monitoração, depois de recentemente descobrir que o ataque que a cidade sofrerá, não é em cinco dias...

-E sim quando cinco membros legítimos do Feudo encontrar a morte final...

William fazia uma pequena pausa, suspirou como um mortal entediado e continuou:

-Na verdade agora provavelmente será em quatro, levando em consideração a morte do La Sombra...

O Ventrue fitou Mifune sorrindo de canto de boca enquanto conclui:

-Provavelmente Senhor Mifune, se tivesse cooperado comigo e me contactado no início da noite como ordenei, com o que pedi, provavelmente receberia a visita de minha equipe e teria suporte e conhecimento dos meus homens..

-Talvez pudesse ter pego Alexia e talvez pudesse ter evitado de quebrar a lei da Progênie.

O Ventrue então dá de ombros voltando seu olhar para Ethan dizendo:

-De qualquer maneira, não tem como voltarmos no tempo, quanto a isso.

-Porém, venho pedir a você Ethan, que peça aos membros de seu feudo, para cooperarem com os membros da corte que cuidam da segurança.

-Assim facilitará e ampliará a segurança de todos, evitando momentos como esses..

William já sabia o que fazer, já tinha em mente como rastrear Alexia, ou ao menos os outros que atacaram o refúgio de Mifune, porém, terá o prazer de fazer o Brujah o implorar por isso.

*Estreita os olhos quando William diz "...eu mandei..". Mas uma vez o Ventrue se equívoca quanto ao seu cargo na seita, ou então o xerife está de preguiça. Deve ser a maldição de seu clã, seu rabo só para de formigar quando está mandando em alguém/algo. Fora que Willian tinha o dom de tirar as pessoas do sério. Acredito que essa era uma de suas armas por que ai ele pega o infeliz no erro. *

*Mas estava decepcionado com o fato de Ethan não matar a cria feita sem autorização, mas conhecendo ele, não adianta questionar sobre isso. Ele vai dizer que a cidade está em um momento delicado e precisa de homens de frente, ainda mais que agora o número de esquentadinhos diminuiu por conta dos anarquistas.*

William-Todos

William sorri mediante a resposta de Mifune, então volta seu olhar para o mesmo e diz em um tom calmo, quase como se fosse um adulto explicando a uma criança:

-Senhor Mifune, nosso mundo, nossa seita e nossa Não-Vida, noite a pós noite, é embasada de vários "Se".

-Inclusive esse nosso encontro, é somente para que nosso Príncipe, coloque mais "Se", para que no fim, o feudo não sofra com atitudes impensadas.

-Além do mais, duvido muito que Alexia tenha lhe atacado 18hrs da noite.

William sorri para Mifune e diz em um tom de deboche:

-O senhor gosta de se portar como um Samurai, mas não passa de um Ronnin, que tenta seguir Ethan o usando com Daimyo.

-Você é uma vergonha para seus ancestrais e alma deles provavelmente fora condenadas por suas atitudes, assim como a de seu lacaio.

William então sorri de forma satisfeita concluindo suas palavras:

-O Senhor tenta seguir o bushido, porém, foi fraco o bastante para não salvar os seus e condenar Sazaki  a um destino igual ao seu.

-Então lhe digo algo simples, sobre o acontecido.

-Para o samurai, haver feito ou dito "Algo", significa que esse "Algo" lhe pertence. Tornando-o assim responsável por isso e todas as consequências que o segue.

-Então a desgraça do seu domínio lhe é de responsabilidade, assim como a condenação dos seus.

William então volta o seu olhar para Ethan e continua:

-Como eu disse Ethan, realizo meu trabalho como você me orientou.

-Eu prefiro simplesmente eliminar o problema, porém, você quando me colocou no cargo, me instruiu para que eu auxiliasse na proteção da cidade e assim o faço.

-Então espero no mínimo que todos cooperem com o que eu ordeno a eles.

William então se cala.

Com as garras permanentes de Frida arranha levemente a mesa.

_Quer dizer que o senhô algoz se sentiu ofendido por Mifune não fazer o que ocê pediu? O que mesmo cê pediu? Algo que ele já tinha feito?

_Faça-me um favor seu xereta, vai lavar uma cueca, vai lamber sabão ou enfiar o dedo no fiofó inté rasgar...

_Naturalmente sua função já afasta as pessoas docê, e agora, humilhando outro membro, na frente de um grupo que ele vai fazer parte, acha que vai ganhar o que com isso? Respeito? Vai mostrar que é fodão? Cê está no mesmo barco que a gente cara, e se não se ajustar, e a gente estiver indo a pique, Cê será o primeiro a ser lançado ao mar, por ser um sobrepeso.

_Se quiser me levar a mal, estou nem aí, só acho que Mifune e nem Sazaki é esse monstro todo que tu esta querendo pintar.

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William ouve as palavras do Oriental e esboça um sorriso satisfeito, ver a vergonha no rosto do Brujah, causava certa satisfação para o Ventrue, que acompanhou as palavras na língua nativa do oriental, na qual o Algoz não entendeu nenhuma palavra, apenas se manteve fitando-o nos olhos.

...

Por fim, o Ventrue sorriu e não mais da mesma maneira de sempre, o sorriso de William era de alguém satisfeito, satisfeito por ter feito Mifune, mostrar quem realmente ele era. O sorriso satisfeito aos poucos se desfez, em um menear de cabeça firme dizendo:

-A vergonha e o pedido de desculpas só são dignas de um homem digno Senhor Mifune, com sua atitude em usa-las, me mostrou ser o Samurai que aparenta ser.

-Sei que no momento o Senhor está louco para bater no meu rosto, até que eu peça para parar.

William então fala em um tom mais sério e determinado:

-Mas guarde sua ira, para quando eu lhe entregar Alexia.

-Pois assim eu farei!

O Ventrue então se calava, apenas mostrando confiança no que disse ao oriental, ignorando totalmente as palavras de Frida, já que a mesma não sabia seus motivos e era apenas uma selvagem qualquer. Apenas sorrindo de forma debochada a ela.

Uma discussão se inicia tão rápido que era difícil acompanhar os fatos arrotados, lembrando socos desferidos por uma dupla de boxadores, onde nem um locutor profissional era capaz de assimilar e narrar todos os golpes.

O clima havia se tornado tenso e, ver o oriental se desculpar enquanto seu semblante se contraía em ódio quase faz Hecate sentir pena do lutador, tão preparado para uma briga de punhos que demonstrava toda sua fragilidade emocional. Fitou William, de uma crueldade admirável, observando depois a porta, como quem começava a se arrepender por ter ficado. As palavras da caipira Frida entretanto, demonstravam uma sabedoria surpreendente: - Senhores... Senhores... Dizia num tom consiliador, com as palmas das  mãos delicadas espalmadas ao vento: - Talvez eu seja a menos indicada para dar qualquer tipo de conselho. Talvez eu seja até a menos preparada desse grupo, mas, deve existir algum motivo pra minha presença aqui, de forma que, gostaria de compartilhar meu ponto de vista diante do que acabo de observar. A loira recompõe a postura ereta na cadeira e, apoiando parte do braço na mesa, onde começou a tamborilar a superfície com as unhas cumpridas: - Eu... Preciso confessar. Fazer parte de um grupo com pelo menos um desafeto deste tamanho, se não hoverem outros, me deixa preocupada. Entendo os pontos de vista, mas, afim de manter uma boa relação entre nós, eu acho que as problemáticas deveriam ser levadas em particular para o Ethan, para que ele tomasse as providências que achasse necessárias.

Hecate para com o som e observa a cada um com um semblante calmo e amistoso: - Não encarem como uma crítica a ninguém, pois não é. Tá mais pra um conselho de modus operandi. Sorriu por fim, como se tivesse falado algo superficialmente engraçado.