Refúgio Stan White

Uma casa grande com uma boa estrutura em um bairro residencial de Austin, infelizmente o suicídio do antigo proprietário afastou possíveis novos moradores. Isso aconteceu em 2005, desde então a antiga família se mudou passando a propriedade para um dos mais corruptos investidores da cidade. Desde então, o homem se aproveita da má fama da casa para gerar especulação imobiliária, esperando algum bom momento para passar o terreno adiante, até lá, a casa se encontra em uma situação lastimável, contrastando com toda a vizinhança.
Sem ter passado por nenhuma manutenção, fora aquelas obrigadas pela prefeitura devido a segurança, apenas o porão da casa mantêm os moldes do projeto inicial. Poeira e mofo corroem cada canto do lugar, entulhos de construção são jogados em diversos cantos, algumas siringas e preservativos usados há muito tempo também preenchem o ambiente, sendo extremamente desagradável para permanência.
A entrada para o porão foi ocultada de forma a permanecer indistinguível com o resto dos entulhos, além de necessitar de uma forma considerável para abertura da entrada do porão, que há muito está enferrujada.
Stan colocou no porão um velho caixote de madeira, e algumas caixas menores onde guarda seus pertences.

Imagem da casa:

O Gangrel desperta de seu sono diurno.

Lady uma cadela de rua de porte avantajado passou a cuidar do local e a segurança tem sido promissora.

Todavia algo lhe deixou intrigado na noite passada, você viu a 5 quadras no bairro onde mora uma intrigante pixação de origem sabá.

Próximo a ela um dizer: "Será que o CÃO perdeu seu faro?"

...

Como se não bastasse LADY estava bastante agitada do lado de fora.

Mais um dia mal dormido, mais uma noite que se inciava de maneira amarga. Antes de levantar a primeira imagem que me vem a mente era aquela pixação "Será que o CÃO perdeu seu faro?", era altamente improvável, deveria ser a minha paranoia falando mais alto para variar, mas, se for ele...De qualquer forma precisava descobrir o significado daquilo, esses malditos nunca fazem nada à toa.
Saio do caixote e vou até um amontoado de coisas jogadas ali próximo, ao encontrar algumas notas amassadas coloco no bolso da jaqueta, então saio do porão. Ao ouvir a agitação de Lady, de forma instintiva me oculto de qualquer possível bisbilhoteiro [Ativo Presença Invisível], então, me esgueiro até a fresta de uma das janelas para observar Lady e o que quer a esteja agitando.

Lady olhava por debaixo da fresta da porta da sala da casa, tentando captar sinais de alguém no interior da casa abandonada... Em seguida arranhava a porta algumas vezes e voltava a correr para o quintal.

Após isso corria novamente para a porta da sala e repetia a ação; todavia não efetuava um latido sequer. Ela foi bem instruída. Garota esperta!

Sim, Lady sabia de alguma maneira que você já estava acordado e somente agora resolveu dar sinal.

...

Tinha alguém dentro da casa. Você percebe o portão de madeira pendurado ao olhar furtivo para fora, mas não nota presença alguma, pelo menos não a vista.

Tudo estava aparentemente silencioso, até que um pedido abafado de socorro é ouvido.

Dedico alguns instantes a apreciar a esperteza da cachorra, mas, sabia que dali em diante era eu quem deveria resolver isso. Amplio meus sentidos, se conseguisse captar algo antes de chegar na origem do barulho, poderia poupar perigos. Então, vou rapidamente até quem gritou por auxílio, ainda que tomando o cuidado de não fazer barulho, não sou do tipo heroico que parte sem medir consequências, mas, na melhor das hipóteses a caça veio até o predador, na pior, teria visitas indesejáveis, em ambos os casos perder tempo era uma péssima ideia.

O cainita escuta sons de alguém se debatendo e sente um cheiro de sangue evidente, alguém(provavelmente quem se debatia) emite um som de êxtase(era uma mulher).

O Gangrel percebe também uma bolsa feminina largada a esmo pelo quintal da casa, a mesma estava com uma das alças arrebentadas.

E por fim, percebe algo que brilhava parcamente ao refletir a luz, provavelmente um sapato envernizado. Ele(o sapato vermelho) estava na calçada, antes da entrada da propriedade.

Alguém sendo perseguido entrou aqui, ainda não sei quem teve azar nessa história. Vou em direção a mulher e seu(s) atacante(s), ainda que tomando cuidado para não fazer barulho, o piso daquela casa rangia demais.

Destreza [3] + Furtividade [3] = 6 [DIF 5]

O membro 'Stan White' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd10' : 5, 6, 8, 5, 9, 1

O gangrel em um deslocamento rápido logo estava na porta. Seus passos são graciosos e leve, sequer o chão range com seu peso, mesmo sendo o assoalho velho e mal conservado.

Logo, se depara com a porta trancada. As sombras do local se projetam para te cobrir e vc estava seguro o suficiente.

Checa mais uma vez e sente o odor ferroso, respiração ofegante e fraca, som de êxtase, 1 única respiração, dois odores distintos.

Chega a ter a impressão inclusive de ouvir um único batimento cardíaco fraco, quase parando.

Minha mão se aproxima da porta, mas logo a recuo. Não havia tempo para heroísmo, todos meus objetivos poderiam estar em risco se fosse tão imprudente. Há três momentos que a caça fica vulnerável: se alimentando, dormindo ou prestes a atacar outra presa. Deveria esperar algum desses momentos, ou pelo menos não me arriscar a abrir a porta sem que um deles apareça. Me encosto próximo a parede e dedico meus sentidos a tentar entender o que está acontecendo naquela sala, se alguma dessas oportunidades aparecer me arrisco a abrir a porta furtivamente, caso contrário, permaneço na espreita.

Cerca de 2 minutos passam e o gangrel aguardava a saída daquele indivíduo de forma paciente. Os grandes caçadores muitas vezes aguardavam por horas antes de dar um bote, mas nesse caso, foi até ligeiro.

Por fim um homem sai do local; era um figurão esquisito com um chapéu preto surrado e roupas velhas, botas igualmente velhas de couro de crocodilo.


Ele para na porta por alguns instantes, olha rapidamente para os dois lados e sai como se nada tivesse acontecido, levando suas mãos ao bolso.

"Sim, ele era um cainita, mas simulava bem sua respiração e seu disfarce, sim um disfarce, um vampiro não possuía aquela coloração..."

Ele parece não ter te visto, ou se viu, fingiu que não viu.

No meio do caminho ele pega algo no bolso e atira na direção de onde Lady estava, mantendo um sorriso faceiro no rosto após isso.

_Esta com fome amiguinha? Vai, pega aí!

Se tratava de um lanche já pela metade. Lady que rosnava para o mesmo, para de rosnar e fareja o pedaço de hambúrguer que estava no chão.

Por fim ela volta a postura original e defensiva de seu território, enquanto o indivíduo em questão saia numa boa sem oferecer qualquer risco.

percepção 3 + manha 2 [dif 8]

O membro 'Stan White' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd10' : 1, 1, 6, 8, 8

Percepção 3 + Manha 2 [dif 9]

O membro 'Stan White' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'd10' : 9, 3, 6, 10, 1

Observo o sujeito de cima abaixo, não torturou a vítima, se preveniu de possíveis invasores, não era um novato. Ele sabia caçar. E, até então não havia demonstrado traços do Sabá, uma suspeita que cai ainda mais quando ele alimenta Lady. De qualquer forma, não valia o risco de uma investida agora, melhor deixá-lo ir, apenas tento memorizar sua face e seu odor. Então, vou ao quarto que estava com a mulher, observo se deixou algo para trás, quanto a mulher, infelizmente viu demais...lugar errado na hora errada, não tinha muito que fazer.
Concluído isso, chegou o momento de me encontrar com o Príncipe, já havia adiado essa visita tempo suficiente, estava na hora de colocar algumas questões a limpo e, o cainita de hoje era mais um motivo para realizar isso. Dou alguns instantes na casa para garantir a distância do outro vampiro, então saio furtivamente do lugar.

A moça estava coberta em sangue, com um rombo enorme do peito ainda aberto. Deste rombudo buraco, o sangue se esvaia a cada respiração ofegante, já o cainita, sente a possibilidade em acabar logo com isso, era um desperdício de vitae na verdade. Um desperdício de tudo.

Uma jovem bonita, latina, talvez com família... Talvez merecesse algo mais digno, você não era um monstro.

Mas no pior das hipóteses, você deveria sumir com aquele corpo, aquilo chamaria atenção da Polícia obviamente ou de caçadores ainda piores.

Me aproximo do corpo da moça, retirando uma de minhas blusas tento estancar o ferimento. O cheiro de sangue nesse momento da noite não era fácil de resistir, mas, se sucumbisse ela não teria a mínima chance, talvez...talvez ela não tenha visto demais, poderia disfarçar como se ela tivesse usado drogas ou algo assim. De qualquer forma, ligo para Catherine, se ela atender:
"Cat, é meio urgente, encontrei uma mulher que foi atacada, ela perdeu muito sangue. Mas, não posso levá-la para um hospital, você consegue vir aqui agora? Eu te passo o endereço."

Se ela confirmar, digo que provavelmente ela vai precisar de uns 3L de sangue.

A moça já estava se perdendo e talvez não durasse mais que alguns minutos para morrer, Cat morava do outro lado da cidade, mas com sorte ela estaria de plantão no Centro, o que levaria cerca de meia hora para chegar com a ambulância, talvez menos.

Sim, o celular toca diversas vezes sem resposta. Era raro ela atender quando estava trabalhando.

...

Não obstante a isso Lady late diversas vezes mais, alertando a chegada de alguém. Sim, você ouve passos e o mesmo odor de outrora, aquele cainita voltou.

_Quem está aí? -Dizia ele-

_Só vim limpar essa bagunça! -Dizia a respeito da moça- Não precisamos ter problemas, ok?

Ele ainda estava no quintal, mas parece ter captado algo, parecia receoso em entrar.

Tento pressionar com mais força o tecido para estancar o sangue, mas já vi outras pessoas morrendo, e não havia muita dúvida de que isso aconteceria. Acabo franzindo o cenho, enquanto afasto a blusa de volta.

-Droga...- Fecho os olhos da garota - Lugar errado, hora errada... Se ao menos tivesse a sorte da Cat atender por algum milagre, mas, Ele não costuma facilitar, né? Tsc...

Então, quando já estava fazendo um embrulho com a blusa ensanguentada, ouço aquele cainita voltando. Dessa vez ele também sabia que eu estava aqui. Deixo a blusa sobre o ferimento, então, vou em sua direção. Assim que avistá-lo, levanto ligeiramente as mãos para mostrar  que não escondia nada e digo:

-Não quero problemas também.

Aguardo que ele dê algum sinal, não me aproximando ou falando algo além disso até um retorno.

Aquele homem era legal, pelo menos o gangrel não se sentia tão ameaçado assim. Foi quando então ele diz com um sorriso faceiro no rosto.

_Abaixe este braço homem, não somos bandidos e nem polícia!

_Você não é polícia né? -Se põe a sorrir por alguns instantes-

...

_Enfim, me chamo Sonny... Diga qual seu nome forasteiro, e o que faz aqui!

_Não me diga que conhecia a Charlotte?!-diz fazendo menção a moça do lado de dentro-

Off: preciso que me diga como esta seu estado de espírito, baseado nas leituras de aura

Recolho meus braços, pousando-os ao lado do tronco, mas sem escondê-los.  Me mantenho sério durante a possível piada do cainita, continuando a observá-lo até o momento que termina de falar.

- Sonny? - Penso um pouco se já tinha ouvido falar desse nome na cidade - Meu nome é Stan, cheguei há pouco tempo à cidade, estou me alocando na região, por isso estou aqui. -Caso não tenha lembrado de alguém com o nome dele, prossigo - Agora, me diz uma coisa, por que nunca ouvi falar de você em Austin, Sonny?

A última pergunta foi para ele não me tomar como um novato na cidade, se conseguísse mais informações melhor ainda, mas não era o intuito da pergunta. Quanto a questão sobre a 'Charlotte, então esse era o nome dela, movo o olhar ligeiramente em direção onde o corpo estava, então volto a encará-lo.

- Não a conhecia, só me incomoda a ideia de uma cadáver na região que estou, isso sempre atrai problemas- Ele poderia notar que tentei estancar o sangue, mas, não fazia questão de ressaltar isso com palavras- Você cuidando disso não tenho nada a resolver com ela.

(Minha aura estava tomado pela cor principal marrom, Amargo, com alguns traços secundários de verde claro e azul, desconfiada e calma)[/color]

O cainita em questão era um total desconhecido do Gangrel. Porém detinha uma confiança plena em seus atos e uma aparente calma ao lidar com um desconhecido, mesmo sendo ele aparentemente mais forte ou perigoso.

Sonny acena com a cabeça e retira seu chapéu em cumprimento.

_Desta forma Senhor Stan, bem vindo a cidade.

_Não sei por que, mas acho que fui com sua cara, porém temos um impasse!

_Esta parte da Cidade já tem dono e eu não me recordo em nenhuma das reuniões ouvir sobre a sua chegada na cidade, ou seja, você não é um dos nossos. Portanto isso ainda é remediável...

_Você tem duas opções:

_Permitir que te conduza pacificamente para fora de nosso território ou se apresentar ao Barão e jurar lealdade a causa.

_Todavia senhor Stan, você deve estar seguro do que vai fazer, pois se o senhor for um inimigo e for detectado isso durante a sua apresentação e juramento, você talvez não dure mais que essa noite. Meus pares não são tão amistosos como eu e isso pode significar problemas.