Ruas centrais

William-Narração

William ouviu as palavras de Wong, de fato Madame Dara era uma Ravnos, nada mais de se esperar do clã dos trapaceiros, então respondeu:

**Ligação**

-De fato, Madame Dara será um problema, mas hora ou outra ela aparecerá em uma das câmeras da cidade que você tem hackeadas e eu saberei onde ela está, além disso tenho alguns aliados no crime organizado da cidade, irei pedir para ficarem de olho nessas pessoas também para mim, o gado criminoso sempre é um bom espião, por trabalharem nas ruas.

O Ventrue simulou um suspiro e concluiu:

**Ligação**

-Então estamos combinados, assim que tiver o que quero, avise a mim ou a seu Padrasto Zaki, ele irá me repassar caso não consiga entrar em contato comigo.

-Boa noite minha querida, se precisar de algo, não hesite em me ligar.

**William então desligou a Ligação.**

*Luciano faz um positivo enquando acaricia o rosto de Sereena.*

- De acordo, o local parece ser de acordo com os padrões. Terei apenas que fazer uma ligação para preparar nossa chegada.

*Ele retira o ceular do bolso mas depois o coloca sobre a perna e diz.*

-Essa noite será lembrada para sempre, tenha isso em mente. Lembre-se de cada segundo cade detalhe de hoje, memorias são boas, mas não todos.

*O Lasombra soava misterioso, mas ele sabia que estava preparando Sereena para o fim da noite, ela morreria para ver outro dia.
Finalmente ele leva o celular ao rosto e diz o nome da Primogenita Toreador, ele queria se certificar que tudo estaria de acordo e sua segurança estaria intacta na hora de chegar ao Teatro.*

Narração - William

**Ligação**

_Estamos combinados então. Deixa comigo, se eu não conseguir contato com o senhor, eu falo com Zaki.

**Ligação encerrada**

William encerra seu telefonema e nota que Zaki olhava pelo retrovisor.

_Então senhor, iremos até o Pub da senhorita Ada ou continuamos nossa patrulha?

Narração - Luciano

**Ligação**

Após dizer o nome da primogena a telefonista diz de uma forma bastante educada:

_Entendo, vou chamar alguém aqui que pode resolver o problema do senhor...

_Aguarde um instante por gentileza.

Após cerca de três minutos de espera uma segunda voz feminina é ouvida.

_Boa noite. Senhor Luciano?

Luciano sabe bem que aquele lugar era de domínio de Ernest Glenn, mas se ele não atendeu pessoalmente era por que não estava, ou não podia atender.

William-Narração

William após desligar o Celular, voltou seu olhar para o retrovisor do carro, buscando os olhos de Zaki nele e então respondeu a pergunta do Carniçal:

-Já rodamos o bastante, vamos até ao The Elephant, tenho de ver se Ada preparou a segurança, já que temos problemas na cidade.

William então aguardou que Zaki seguisse para o famoso Pub da Toreadora Ada Kayle

Zaki acente com a cabeça em afirmação, voltando a direção do veículo rumo ao Elephant Room.

_Sim senhor, chegamos lá dentro de instantes...

[Próximo post Elephant room]

*Luciano espera a voz terminar e continua a falar*

- Boa noite minha querida, pelo visto Ernest não está certo?! Bem tenho certeza que voce podera me ajudar.

*Ele olha para Sereena e depois continua a falar*

- Hoje a noite eu gostaria de esquecer um pouco as maquinações da Jyhad e apreciar um bom Teatro com minha doce Sereena, mas como você bem sabe, algumas medidas tem que ser tomadas para que minha presença não desperte curiosidade, eu odiaria ter que eliminar pessoas no domínio de outro membro. Se não for pedir muito, gostaria que as cameras de segurança de hoje não funcionacem, e se puder providenciar um bom lugar para mim e minha fiel guardiã, eu ficaria muito agradecido.

*Luciano tinha um tom brando, mas demonstrava seu poder de barganha a cada palavra, a Primo Toreador, sabia que isso poderia ser util para ela no futuro, o Lasombra estava lhe dando um favor em troca, favores sempre eram preciosos na sociedade Cainita, ainda mais vindo de alguem com um clan tao raro na Torre de Marfin.*

**Ligação**

A carniçal ouvia com paciência de Jó tudo que era falado pelo senhor Del Toro.

Essa gente parecia ter não só um rei na barriga, mas dois ou três..

_Senhor Del Toro, Ernest se encontra sim no Teatro, mas esta muito ocupado no momento, todavia ele disse que estará a postos para lhe receber assim que o senhor chegar.

_Não se preocupe com as câmeras, não existe a necessidade de desliga-las por motivo algum, temos um meio do senhor entrar sem maiores transtornos.

_Só vou lhe pedir para me ligar assim que chegar, tudo bem?

Aguardava então na linha para ouvir a resposta do La sombra.

*Luciano faz um posivito com a cabeça inconcientemente.*

- Ligarei.

*O lasombra desliga sem ao menos ouvir alguma resposta. Odiava ter que tratar com carniçais. Sua frustração era palpavel agora e estava estampada em seu rosto.*

-Para o bem todo da droga do Clan da Rosa, espero mesmo que nao aconteça nenhum incidente. Odiaria ter que engolir o teatro todo e afogar todos em sombras.

*Esse era um lado que Sereena jamais tinha visto em seu mestre.*

- Avise ao motorista para quando quando estivermos chegando, me avisar para eu ligar para o pedaço de carne de Ernest.

A ligação é encerrada e o motorista após ser orientado por Sereena a seguir para o teatro, o faz o mais depressa possível, respeitando a velocidade máxima permitida.

Sereena nota uma certa irritabilidade de seu senhor para com a carniçal de Ernest e abaixa a cabeça um pouco entristecida.

Parecia que o fato de ser uma carniçal por anos incomodava um pouco aquela mulher.

Logicamente Luciano não se incomoda com aquilo, seus sentimentos era como uma pedra de gelo, porém acha muito irônico, pois começava a tratar Sereena como de fato sendo um membro, e não um pedaço de carne como sugeriu.

[Próximo post: Teatro Paramount]

Frida permaneceu em silêncio por longos vinte minutos, até que finalmente falou a Mifune.

_Quero saber se você esta comigo ou contra mim?

_Do jeito que você agiu esta noite, até mesmo um rato de esgoto seria uma testemunha melhor. E digo mais, você não deve se afastar de Alexia, nem fazer gracejos e transmitir sorrisos amarelos, isso só fará com que ela note que existe algo errado.

_Você deve fazer a jogada dela e se aproximar. Sei que é difícil dissimular, quando na realidade a vontade de pular no pescoço daquela víbora é maior que você, mas tente ao menos.

Frida ouvia atentamente aquele brujah e como qualquer outro, se mostra impulsivo e imbecil.

_Cale-se, não seja um tolo. Você fazendo assim está jogando ladeira abaixo todo acordo que fez comigo.

Uma freiada brusca a arremessa seu corpo para frente e se não estivesse ligado, seria cuspido para fora.

Aos poucos Frida inicia o movimento do veículo e diz:

_O simples fato de você falar em momento impróprio é o suficiente para seu nome ser citado nas bocas das harpias e por sinal, tinha uma presente. Percebe agora sua tolice.

_Eu quero lhe ensinar algo mais que um poder sanguíneo, quero te dar sagacidade para salvar os brujah, que estão fadados a ruína!

_Não tenho problemas ou rixa com Alexia e sim com os anarquistas e se ela tem me provado com A+B que está enrolada, passou a ser minha inimiga.

_A partir de agora vai ser assim: Ou você dança conforme a música se mostrando um aliado em potencial ou pode pular fora e deixar eu resolver este problema sozinha!

Frida se mostra mais calma.

Não é que ela seja esquentada, mas ela estava em um processo bastante estressante, estava sobre pressão e desse jeito, era uma bomba relógio. Naturalmente ela era mais tranquila.

Com um assentir de cabeça diz:

_Concordo que tenha que fazer frente a Alexia, mas agora, você esta sozinho, você conhece a verdade sozinho e se continuar assim, você vai morrer sozinho.

_Eu quero que você a partir de hoje, vasculhe no seu clã, os que ainda não estão podres. Fazendo isso, você estará dividindo o mesmo, com soldados leais, fazendo uma anarquia que irá valer a pena.

_Eu estou com você nessa, minhas crias também, de modo que já somos quatro.

_Sua função não é confrontar Alexia diretamente, e sim, agir pela suas costas, ganhando mais soldados, tendo o maior número...

_Caso esteja no mesmo lugar que ela, seja natural, como normalmente seria.

Se cala e espera que Mifune assimile aquela situação.

_Vamos a um lugar, vou te mostrar como treinar daqui por diante. Você quer fortitude? Vou te dar de forma intensiva!

[Próximo post Zona rural]

Narração - Obah

Anne desperta de um sonho sombrio como as noites eternas de Austin. Sente a textura macia abaixo de si, mas estava sentada em uma posição desconfortável, com certeza não estava em sua maravilhosa cama tamanho king.

Ao abrir os olhos, percebe estar em um carro modelo esportivo. Se olha no espelho e nota que não viveu um sonho, na verdade suas conjecturas eram bem reais.

Estava em um belo corpo, mas seus olhos de serpentes ainda eram os mesmos. Astúcia, conseguiu o que queria, tinha um novo rosto e uma nova vida, mas os objetivos ante ao deus serpente, bem, estes eram os mesmos.

Anne, agora Obah, percebe o anel em seu dedo e sabe bem como deveria ativá-lo, mas não teve tempo de fazer isso e só deus sabe quanto tempo dormira. Merda, por que estes camarilas tinham que ser tão tolos em lhe dar proteção e depois lhe expor dessa forma?

Ao olhar para o lado, teve a estranha sensação de estar sendo observada, mas não encontrou ninguém além de desconhecidos. Merda Anne, que paranóia...

"O anel!"

Parece ter ouvido a voz do carrancudo e esquisito senescal, mas isso serviu para te lembrar dos termos e dos compromissos.

Escorregou pelos bancos traseiros de couro, entortando as pernas e girando o pescoço, numa postura muito mais relaxada: - Ahhhh... Deixou escapar, como um gemido de satisfação. Levou então a mão à nuca, massageando-se: - Como é que os jovens tem falado mesmo? Errrr... Foi tenso! Divertiu-se enquanto fitava a companheira pelo retrovisor.

- Quero encontrar algum lugar em que a gente possa pedir uma bebida com gelo para vê-la esquentar enquanto conversamos. Riu da própria piada antes de continuar: - Mas deixo a seu critério. Afinal, você é a segurança!

Narração - Hecate

O veículo segue rasgando as ruas de Austin a uma boa velocidade, mas não a ponto de ultrapassar os limites. Se tinha algo que Jessie tinha uma grande habilidade era com direção.

Enquanto dirigia pensava e logo trás a solução.

_Vamos para o ELYSIUM!

Jessie só poderia estar brincando.

Sair do Elysium e voltar para ele? Que tipo de divertimento isso poderia ter? No momento só estavam Bóris e seu pai por lá, e convenhamos, mesmo seu pai sendo o melhor pai do mundo, ele era muito retrô, gostava de coisas velhas e Boris coitado, era um nosferatu horrendo.

Mas logo Hecate se toca que se tratava da boate Elysium na Red River.

Era uma excelente casa noturna onde tocava um estilo industrial, trance, rock, old school goth, era perfeito para passar o fim de noite, apesar de irônico.



Link: www.elysiumonline.net/index.html

...

No mesmo instante que se divertia com a ideia de ir ao Elysium, uma mensagem de texto chega via Whatssap:

**Adorei a mensagem e também adorei te conhecer, amanhã te ligo sem falta. Beijos minha rosa!**

Era Maxmiliane.

Deu um fulgaz riso anasalado lendo a mensagem do seu smartphone, volvendo os olhos para o retrovisor imediatamente, à tempo de concertar as feições risonhas. Não queria que Jessie tivesse ciumes, ou coisa do tipo. Para tanto, já começava a pensar em como seria o dia do Baile. Respondeu então à mensagem apenas com um smile de sorriso envergonhado e guardou o aparelho na bolsa, voltando novamente a prestar atenção apenas na companheira: - Nome curioso, não? Hahaha... Parece perfeito.

Era um pouco mais de duas da manhã, ficar ali no período de uma hora e meia a duas horas, não seria problema algum, depois disso seria arriscado demais para sua existência, era bom se precaver sempre.

O sol sempre foi um inimigo pontual e mais mortal, ao menos ele avisava a hora que chegaria, de modo que somente os tolos caíam em seus truques.

Jessie estaciona o veículo no estacionamento VIP da boate e logo estavam dentro.
Como amigas íntimas ambas caminham lado a lado, era bada mais nada menos que Ronda, a lutadora de UFC e Hecate do seriado adolescente. Claro que Hecate ofuscava qualquer atenção.

O som da música "trance" já começava a aliviar as tensões cotidianas e te convidava para um verdadeiro show, o seu show.

Jessie conhecia os seguranças do lugar e conseguiu entrar com seus punhais, melhor assim. Ela usava o guarda pó por cima do vestido, ali estavam as facas, mas quando chegaram em seus assentos, ela retira o mesmo e dobra, deixando acomodado ao lado da poltrona, desprende o cabelo em seguida e fica mais a vontade.

Nossa, como Jessie era linda, como ambas eram lindas, toda atenção foi levada a vocês e mesmo em um ambiente VIP, onde o rebanho se comportava a contento, vezes ou outras alguém apontava para vocês.

Abaixou a cabeça, concentrando-se na bolsa repousada no seu colo, após terem encontrado uma boa mesa: - Já sabe né? Dizia enquanto fingia mexer na bolsa, para justificar a postura cabisbaixa: - Se algum fã pedir um autógrafo, você o afasta e eu digo que pode deixar... Aquela era a forma de Hecate reforçar sua imagem como uma estrela com brilho acrescido pela humildade, enquanto Jessie reforçava a imagem de segurança durona.

Ergueu então a face, voltando para uma postura aprumada na cadeira à medida que ia dirigindo um olhar simpático para a amiga, depois de ter verificado que era seguro falar: - A reunião foi um saco! Estão se preparando para uma guerra em resumo, mas, o que me chamou a atenção foram as testemunhas falastronas. Nossa... tinha um cara que parecia... sei lá... sabe aquele Sirí da Pequena Sereia? Enquanto mencionava a personagem, aos risos, gesticulava chamando a atenção para a bocarra.

- Papai deveria ter sido mais firme com eles, mas... Ao menos ele já conhece esse meu ponto de vista... Deu de ombros, esperando que Jessie comentasse algo antes de continuar.

Jessie tinha mais que amor por Hecate, era devoção, cuidado respeito, demonstrados em olhares e claro através da atenção que prestava a sua senhora. Tudo bem, a maior parte deste sentimento somente é possível por causa do sangue mágico, herdado de Caim, o primeiro.

Mas esta pseudo emoção, segundo os estudiosos do assunto, podem sim se tornar em laços de amizades reais. Hecate não tratava sua serviçal como fantoche, pelo menos não a maioria das vezes, e isso tornava a relação entre as duas bem mais saudável.

Ambas cuidavam umas das outras, como irmãs, inclusive Jessie tinha o sobrenome da família. Ela é da família.

Com um olhar respeitoso, Jessie lhe fitava e ouvia seus devaneios e instrução com muita atenção. Jamais despontaria sua dominadora e seguiria tudo a risca, como manda o figurino.

_Ernest não é do tipo que repreende de cara Hecate, ele antes da uma chance de quem quer que seja se redimir ou impõe uma condição. -Jessie estava certa, como antiga carniçal de Ernest, ela também conhecia seu jeito como ninguém-

Foi justo o que ele fez. -Pensava a Toreadora-

_Mas duvido que na próxima vez ocorrerá o mesmo problema. Duvido muito!

_A primeira reunião como Zelador, ele quis passar a impressão de generoso, mas mesmo a generosidade de Ernest tem limite e ai daquele que pisar no seu calo.

A garçonete passa trazendo uma água com gás, cortesia da casa. Gentilmente Jessie aceita e coloca dois copos na mesa e sorri.

_Mas como dizia, o que aconteceu além disso? Teve alguma novidade?

_Me conta...

Estava muito curiosa e se divertia com a conversa e com a compania.

...

Porém, de súbito todo o sorriso no rosto de Jessie se desfez ao notar a presença de um homem nunca visto.



Ele tinha duas belas acompanhantes, mas dispensa as mesmas como se fossem lixo ao ver a vampira do clã das rosas.

Sorria para as duas como um bom predador, mas mal sabia ele que na verdade, era a caça.

_Boa noite senhoritas?

_Senhorita Hecate, Ronda, me concederia a honra de uma dança?

Sim, ele reconheceu as duas, mas simplesmente lhe tratou como iguais, como um cavaleiro.

Encarava ambas com um sorriso faceiro, enquanto Jessie que não recebeu este tipo de instrução, encarava Hecate com um olhar que diz: Você que decide se boto pra correr ou se fica com ele...

Moveu a órbita ocular em direção à uma presença que se aproximava, mantendo assim a face voltada para Jessie: - Um fã? Pensou como quem se entedia por ser interrompida.

Decidida a continuar a conversa até ser de fato interrompida, chegou a trocar poucas palavras antes do cumprimento: - Tem novidade sim... Pausou a fala quando escutou o estranho, voltando-se para ele com a simpatia de uma estrela de cinema resignada. Quando notou os traços masculinos de beleza ímpar, deixou a imaginação florecer à medida que fitava-o com certa curiosidade, de baixo para cima: - Bom... Observou Jessie procurando desvendar a opinião impressa no semblante, aproveitando o suspense de uma longa pausa para despertar a ansiedade pela resposta do convite. Quando voltou a repousar seus olhos no estranho, esforçou-se acessar os painéis mentais que se desenhavam dentro daquele intelecto com os poucos segundos de suspense que faltavam para dar um veredicto.

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OFF:
2015-12-30 13:43:29 Hecate rolls 6 dice to Telepatia 3,3,10,3,7, 10 [3 successes]