Elísio - Capitólio estadual do Texas (Austin)

Ele observa analiticamente a entrada espalhafatosa daquele outro Membro, que falava com todos e gesticulava como se estivesse em casa e já deixando claro quem era o chefe ali.

- Parabéns, Xerife. - e apenas maneira com a cabeça, enquanto ele tilintava pelo recinto.

- Na verdade fazíamos o " Ritual"... Entendíamos as mãos e trocávamos nomes. Estas coisas de praxe..- e, despretensiosamente, continua.

- Sou conhecido como "Mercador" ali embaixo mas acredito que, por aqui em cima, seria prudente usar algo mais... Comum... Acho que Matt seria uma boa... - e coloca o indicadot no rosto, como se refletisse sobre o caso.

-Muito bem Mercador, não estou aqui para fazer nenhuma espécie de "seleção", até porquê vocês que vieram diretamente até mim, foram indicados por alguém. Só aviso que haverá perigos e possíveis problemas, e não quero ter que ficar de babá de ninguém, ou seja, espero que sejam "safos" o suficiente para não dependerem disso. Do mais, como falei, amanhã saberemos dos pormenores. Mais alguma dúvida que eu possa sanar?

William-Todos

William esperava Seraph terminar de tirar as dúvidas do Nosferatu pacientemente, com um sorriso amigável no rosto. Quando o mesmo termina, o atual Xerife responde Mercador:

-Um Ritual deveras necessário meu caro e aproveitando ele, eu também me apresento.

O Ventrue se punha de pé, sua expressão era sempre um leve sorriso no rosto, poucas vezes os membros ali presente puderam ter contato com alguém tão carismático na vida ou não-vida, como Aquele Ventrue. Então fazendo uma breve reverência cordial cotninuou:

-Sou William Reddington, do clã ventrue, sou o atual Xerife da cidade e já carreguei o título de Algoz.

-Entre os mortais do submundo e alguns membros sou conhecido como "O Flagelo".

-É um prazer conhecê-lo, Matt 'Mercador'.

Então voltou seu olhar para o outro membro que estava no canto da sala e disse:

-E você quem é? Se permaneceu quieto desde que cheguei.

Então se sentou novamente enquanto continuou, como se não esperasse a resposta do outro membro:

-Quanto ao problema dos bandos do Sabbath, Seraph disse que tem um homem nas ruas e eu tenho um associado que também me passa informações diretamente de dentro do Sabbath, então se existir esses bandos eu saberei, é questão de tempo.

William então se silenciou, como quem aguardasse a resposta do outro membro e também que prosseguisse a conversa.

Analisava a disposição dos membros que compartilhariam a sina de caçar os bandos comigo, embora não estivesse muito disposto a interromper a conversa ou mesmo entrar nela. Mas, assim que a situação é imposta, balanço a cabeça ligeiramente e respondo o sangue azul:

- Meu nome é Stan, creio ser o último Gangrel da cidade que permanece na seita. - Desencosto do canto da sala, me aproximando dos três- Pela minha experiência, não acho bom dependermos de alguns informantes para calcular o movimento do Sabá. Os bandos nem sempre agem em conjunto e tempo pode ser essencial para minar qualquer plano deles, por isso, gostaria de investigar ainda essa noite alguns locais e... estou disposto... a ter auxílio nisso. - As últimas palavras saem com um tom amargurado.

Narração - TODOS

Amon finalmente consegue ter com o grupo, os mais atentos notam a aproximação de um membro. Esse membro tal qual Stan, era um novato.

Todos notam que o Salão Nobre foi evitado por membros desde a última hora, e Boris não permitiria interrupções desta improvável reunião por ninguém. Se tinha algo que o Nosferatu zelava era pela preservação de informações em assuntos sérios como este.

Então este cainita não estava ali desavisado.

Disposição do Salão Nobre

Amon adentra o belo salão, com seu jeito aparentemente calmo, com uma expressão neutra em seu rosto...

Amon poderia ser descrito como um curador de um museu ou biblioteca... Usava terno de tweed e não de seda como a nova geração além do ar de "nerd" que ele tem...

Observa um provável Gangrel com os belos olhos de um lobo... O que hoje em dia passaria facilmente despercebido... Os jovens fazem coisa pior com eles mesmos hoje em dia...

O Nosferatu que aparentava estar argumentando algo com um cainita de aparência mais velha também. ..

[i]- Boa noite a todos senhores, me chamo Amon Yussuf e estou aqui a convite da Sra Thompson e do Regente do momento, sr. Senescal (off: Desculpe, esqueci o nome), para me juntar a esse futuro grupo de notáveis... Sou do clã Brujah... E muito prazer em conhece-los...

A entrada de mais um membro, se soubesse teria guardado o tópico mais um pouco, odiava repetir as coisas. Não consigo evitar um olhar zangado ao Brujah, embora saiba que ele não tinha culpa disso. Aceno com a cabeça e retorno ao canto da sala.Aguardo em silêncio para saber qual o tópico que será desenvolvido.

*O fato desses Membros estarem se apresentando, e Willian estar presente, facilitaria a vida de Seraph com sua incumbência.*

-Boa noite Amon, sou Seraph, Malkaviano e um simples morador do Elísio. Até o momento, todos os aqui presentes estão nesse...como você mesmo disse...grupo de notáveis. Te deixo sobre os Auspícios do Sr.Reddington, que como ele mesmo fez questão de falar, ele é o responsável por tudo.

*Olhava nos olhos de cada um enquanto desligada o computador que antes estava trabalhando.*

-Se qualquer maneira, caso alguém queira tirar alguma dúvida ou conversar qualquer coisa, é só me procurar .

*Se acomoda numa das mesas e brincava com o seu corvo de estimação.*

Stan White escreveu:Analisava a disposição dos membros que compartilhariam a sina de caçar os bandos comigo, embora não estivesse muito disposto a interromper a conversa ou mesmo entrar nela. Mas, assim que a situação é imposta, balanço a cabeça ligeiramente e respondo o sangue azul:

- Meu nome é Stan, creio ser o último Gangrel da cidade que permanece na seita. - Desencosto do canto da sala, me aproximando dos três- Pela minha experiência, não acho bom dependermos de alguns informantes para calcular o movimento do Sabá. Os bandos nem sempre agem em conjunto e tempo pode ser essencial para minar qualquer plano deles, por isso, gostaria de investigar ainda essa noite alguns locais e... estou disposto... a ter auxílio nisso. - As últimas palavras saem com um tom amargurado.

Já são 3hs a.m e faltam poucas horas para amanhecer.

William-Todos

William observava o desenrolar da conversa, quando de maneira repentina são interrompidos com a chegada de outro membro. O sorriso de sempre se desenhava em seu rosto, era sua marca registrada:



Ouviu então a apresentação do recém chegado, William então se levantou, colocando seu chapéu e pondo suas mãos para trás enquanto observou em silêncio Seraph interagir com o recém chegado.

"Clã Brujah né..."_Pensou o Ventrue_

Então assim que Seraph passou a palavra para William o atual Xerife disse com um sorriso nos lábios:

-Muito boa noite senhor Amon, então temos um membro da ralé em nossas fileiras, se chegou com vida nessa sala é por que tem seus méritos.

O Ventrue foi caminhando lentamente em direção do recém chegado, andou em volta do mesmo, como alguém que o analisasse e por fim, parou em sua frente continuando:

-Sou William Reddington, membro do clã Ventrue e atual Xerife da cidade, sou responsável pelo atual grupo que se forma, então trabalharemos juntos.

-Na minha ausência, o segundo em comando é Seraph, cria do Príncipe, afinal, o conheço a mais tempo.

William tirava de seu bolso, um relógio de bolso, totalmente feito de ouro e prata, aquele 'artefato' provavelmente tinha mais idade que o próprio vampiro que tinha posse do mesmo, vendo as horas avançadas, o Ventrue suspirou fundo, um trejeito humano que ainda mantinha o costume e dizia:

-Nossa, essa noite realmente passou rápido, falta poucas horas para amanhecer...

-Me perdoe Senhor Amon, mas, devido a hora avançada...

-Aconselho a todos que se retirem para os aposentos do Elisium, já que teremos que estar aqui para uma reunião na próxima noite.

-Além disso, após a reunião, nos reuniremos novamente em um dos meus cativeiros...

-Ah! Desculpe...

-Um dos meus refúgios...

-Usaremos ele de base para nossa Coterie...

-Assim poderemos também elucidar o Senhor Amon, dos interesses de nosso Príncipe em formar esse grupo.

William então volta seu olhar para todos e diz:

-Todos de Acordo?

Então esperava a resposta para seguir para um dos aposentos, esperando que os outros fizessem o mesmo.

______________________________________________________________________________

Considerações para Amon:

Como Amon está falando a primeira vez com William, ele sente de forma estranha que já conhece o Ventrue, sua primeira impressão é que em algum momento eles foram grandes amigos, mas isso não significa que é verdade. O Ventrue também é extremamente carismático e provavelmente Amon já deve ter ouvido falar sobre ele, a verdade é que William é um membro  realmente temido no submundo humano e por muitos na sociedade vampírica, tido como um verdadeiro monstro sem piedade, apesar de toda sua cara simpática.

Como Amon odiava aquela alcunha de seu clã... Lhe doia a alma isso... Lhe dava nos nervos essa vergonha... Outrora Eruditos, agora Ralé...

Isso não contou pontos para o suposto Xerife, cuja fama de cão da Camarilla o precedia... Alguém sem escrúpulos nenhum...

Mas não parecia o fazer por mal...era só seu jeito Ventrue de ser...

Após a devida apresentação,  Amon diz:

- Nem todos são o que parecem ser e acho que em tempos difíceis como esse, estarmos todos aqui vivos, talvez então todos sejamos seres capacitados...

Mas parece que o Sr. Helio em sua carruagem de fogo não nos quer mais acordados.

Foi um prazer conhece-lo, sr Xerife... E eu ficaria mais feliz ainda se você pudesse me indicar a onde são os quartos para que eu possa ir ao sono diário... É minha primeira vez neste Antro sagrado...

Amon sempre mantinha uma "expressão serena" em seu semblante, sempre um ar pensador... Mas ele ainda é um Brujah...

*Se levantando com o corvo nos ombros se volta para o Brujah.*

-Eu posso te mostrar as acomodações do Elísio.

O velho observava todos antes de falar, estava irritado com o fato de ter sido "convidado" a deixar o submundo e, tal como uma velha toupeira, estava tentando se adaptar aquela situação.

Com os longas unhas, cutuca algo entre os dentes.

- Enquanto saímos de cena, deixemos que nossas peças dancem no tabuleiro... As melhores jogadas são feitas na madrugada... Ou em nosso caso .. Durante o dia...- divaga quase como se até desejasse passar despercebido.

"Um Filhote de Malkav... Este pode ser o mais propenso a ter versado na Visão.." - ele fica o olhar no homem sem expressão enquanto ele conversava com o Brujah.

- Então Boa noite a todos...- e se vira já em direção aos quartos que havia observado no caminho daquele aposento.

Contudo, antes de atravessar a porta lanço uma pergunta que, possivelmente era retórica.

- Se tiver um sensitivo, sugiro comprar um logo... O sucesso de qualquer operação está em ver e não ser visto... - temia que nem todos os roedores tivessem sido mortos no primeiro confronto, o que significaria um risco importante a se considerar.

Aquele aperto na coxa... Odiava quando isso acontecia... Pq sempre vinha antes de alguma desgraça enorme... Tomara que desta vez estivesse enganado..

Vejo todos se retirando e faço o mesmo em silêncio. Procuro algum funcionário do local e peço que arrume acomodações para Lady e para mim, talvez dado o tempo curto que tinha até o sol, seja melhor aguardar pacientemente pelas resoluções da reunião que virá.

NARRAÇÃO - TODOS

Os Amaldiçoados filhos de Caim não demoram a encontrar cada qual seu quarto.

Exceto o quarto do Príncipe, do Senescal, dos Primogênitos de clã e Xerife,  todos possuíam igual semelhança.

Eram impecavelmente limpos, com suíte e água quente, as portas eram de aço reforçado, todos com acústica perfeita e vedamento digno(Não passava sequer um fio de cabelo nas frestas(não existe fresta); o que gerava uma certa segurança nos membros mais frágeis e uma sensação de confinamento nos membros com um senso de liberdade maior, como o gangrel.

Em sumo somente suas respectivas digitais e reconhecimento de retina abririam as portas, e ao abrir uma destas, nenhuma outra seria mais aberta(Nenhum membro pode ter mais que um quarto). Somente o Príncipe e o Zelador do Elísio tinham liberdade sobre todas. Nem o mesmo o Xerife e o Senescal tinham este poder ali dentro(questão de segurança).

Obviamente existia um sistema de liberação para membros específicos, mas isso eram em situações atípicas.

Os quartos dispunham de telefone, TV à cabo, rádio am e fm, wi fi, lap top e alguns outros mimos básicos para era atual. Possuía um número de serviço de quarto que era atendido por um Gull especializado em atender a todos da melhor maneira possível.

NARRAÇÃO TODOS-Início da Noite

Todos acordam em sã segurança, cada qual em seu respectivo quarto.

Off:Se atenham a descrição dos quartos e do Elísio para adotarem suas ações de maneira coerente.

Narrador escreveu:NARRAÇÃO - TODOS

Os Amaldiçoados filhos de Caim não demoram a encontrar cada qual seu quarto.

Exceto o quarto do Príncipe, do Senescal, dos Primogênitos de clã e Xerife,  todos possuíam igual semelhança.

Eram impecavelmente limpos, com suíte e água quente, as portas eram de aço reforçado, todos com acústica perfeita e vedamento digno(Não passava sequer um fio de cabelo nas frestas(não existe fresta); o que gerava uma certa segurança nos membros mais frágeis e uma sensação de confinamento nos membros com um senso de liberdade maior, como o gangrel.

Em sumo somente suas respectivas digitais e reconhecimento de retina abririam as portas, e ao abrir uma destas, nenhuma outra seria mais aberta(Nenhum membro pode ter mais que um quarto). Somente o Príncipe e o Zelador do Elísio tinham liberdade sobre todas. Nem o mesmo o Xerife e o Senescal tinham este poder ali dentro(questão de segurança).

Obviamente existia um sistema de liberação para membros específicos, mas isso eram em situações atípicas.

Os quartos dispunham de telefone, TV à cabo, rádio am e fm, wi fi, lap top e alguns outros mimos básicos para era atual. Possuía um número de serviço de quarto que era atendido por um Gull especializado em atender a todos da melhor maneira possível.

Havia dormido nu, tal como sempre fizera. Despertava abrindo as presas enormes naquela bocara enquanto coçava o saco completamente enrugado. O escuro era quase que sua casa, transitando pelo quarto, ainda de luzes apagadas até o banheiro. Dá uma olhada d modo geral nas instalações ali e lembra-se que não havia necessidade de cagar ou a saudosa mijada matinal.

"Uma desastrosa pena..." - refletia voltando a coçar as partes e rumar para um banho descente. Seus malditos encanamentos insistiam em ranger e muitas vezes água quente servia de "presente de Natal".

Antes de entrar no banho, ligo para o "Serviço de quarto".

- Boa noite...-dizia o Nosferatu pelo telefone com a voz sensual e encantadora que tinha, quase poderia criar expectativas sobre o dono da voz, se não fosse de conhecimento prévio o monstro de quem se tratava.

- Boa noite, meu bom homem! Gostaria de realizar uns pequeninos pedidos... Caso não se importe... Poderia me providenciasse uma roupa adequada... Terno, número 52 do paleto... Sapatos pretos, número 43... Caso não for excesso, gostaria de uma bengala (sentia falta da época em que um homem de bem usava tal instrumento como elegância) e, de preferência, que quem venha entregar não esteja anêmico... Por gentileza.. ? - afina o tom no fim, transformando todas aquelas solicitações em um pedido simplório e não um comando.

Sigo até o banheiro.

Tendo sua casa o cheiro desgraçado de sempre, quase não via a função de banho por lá, mas aqui em cima, era bom reduzir o odor, pois era algo que poderiam usar para rastreá-lo, o que o velho crocodilo gostaria de evitar.

*Um quarto "duro", militar... Luxuoso ao estilo rigido do Elisium... Não que fosse ruim, mas eu prefireria um quarto arejado naturalmente... Gosto de ver a natureza quando acordo...

Mas não posso desejar algo melhor de um Elisium...

Agora é me lavar e esperar a reunião... Vamos ver o que será dito ou não dito...

Só posso dizer que será interessante... Tantas personalidades diferentes reunidas... Mas devo ter cuidado com o tal Xerife... Me aparentou ser um ser petigoso... Sábio até demais com o jogo de palavras...

Preciso ver também quem são os que não se apresentaram...

Bom... Vamos lavar o rosto, ler alguns jornais e ir em direção a sala de reunião...

Me aproveitando da escuridão do lugar, havia dormido na suíte e preparado um 'substituto' em volume no local que seria esperado para o meu sono. Embora não achasse relevante a possibilidade de me atacarem ali, uma pequena precaução não faria mal, além do que já estava acostumado com ambientes mais áridos para o meu sono. Assim que desperto já fico atento aos meus sentidos, procurando qualquer anomalia. Saio da suíte observando o quarto em busca de qualquer sinal que indicasse a presença de intrusos, caso não haja, retorno ao banheiro e observo meu reflexo no espelho por alguns instantes, com um suspiro demorado cheiro minhas roupas em busca de qualquer odor que possa tê-las marcado na noite anterior, caso haja vou ao telefone e requisito roupas simples a funcionário local.
Finalmente, tendo realizado os preparativos iniciais, saio do meu quarto aguardando o horário da reunião enquanto perambulava pelo elísio.

Desperta levemente incomodada, num primeiro momento não entende o motivo. Mas ao olhar para o lado compreende o porquê, não estava em seu refúgio , outra vez.

Sentar-se sobre a cama e reflete falando sozinha :

- Bem, menos pior que da última vez.

Levanta - se indo em direção ao espelho como de costume.

- De volta às origens , garota.

Referindo-se ao fato de sair casca toreador.

- Serpentes não deveriam se incomodar com a troca de pele, mas dessa vez foi diferente... Deixou cicatrizes profundas.

Fecha ambas as mãos com força tamanha a raiva que sentia por toda a sua vulnerabilidade diante de seu inimigo em comum com a camarilla.

Toma um banho mais rápido que o normal, afinal ali não estavam seus sais, aromas e ervas. Após o ritual noturno procura por sua bolsa de mão, só tivera tempo para o essencial, assim seria.

Troca de roupa, tenta disfarçar sua palidez com uma maquiagem, coloca o salto, era quase um prazer conservar certos hábitos humanos, mais que isso, uma necessidade.

Apesar do tzimisce profanar seu corpo sem autorização causando a dor mais profunda que já sentira tanto em vida quanto em morte , lhe deixara um estranho presente. Seu corpo e rosto que já eram extremamente belos, ficaram ainda mais estranhamente perfeitos.

-  Por que fazer isso ? Por que me manter viva e assim, se me declarei sua inimiga ?

Sua beleza agora, quase que angelical não mudou seus traços originais, apenas os aprimorou.

Termina de se arrumar enquanto reflete e arquiteta os próximos passos.

Manda uma mensagem para seu carniçal, pede que ele a encontre na entrada do Elisio em algumas horas. Ela daria o sinal para que então viesse.

Dá os últimos retoques e sai pelos corredores.

*Seraph acorda e diferente das últimas noites, não se levanta de sua cama, inundando sua cabeça com pensamentos, pensamentos esses que iam desde os problemas atuais até os membros da noite passada. Depois de alguns minutos, me levanto e alimento o meu pequeno corvo lacaio. Ele tinha o péssimo mal hábito de tentar arrancar os olhos dos outros quando eu o deixava sem "alimento". Depois de alimentar o corvo, tomar um banho, se alimentar em seu rebanho particular, segue para o local, liga para Barnes, ele deveria ter chegado entre ontem a noite é hoje antes do anoitecer.*

William-Narração

William finalmente desperta de seu dia de sono, seus olhos se abrem lentamente enquanto seu corpo inerte começa a ganhar movimento. Se colocando sentado na cama e logo após jogando seus pés para o lado, de maneira que ficasse sentado.

"Espero que meus filhos se lembrem de minhas ordens da ultima noite.." _Pensava enquanto passou as mãos em seu próprio rosto._

O Ventrue se levantou e foi ate a porta do quarto e a abriu, prontamente uma de suas muitas lacaias entrou com uma mala de metal, botou sobre a cama de Reddington e saiu. William trancou a porta e foi em direção a mala, abrindo-a com uma senha numérica e revelando seu conteúdo, ali estava um terno Armani totalmente feito sob medida para o Ventrue, que custara a alguns anos atrás uma quantia generosa de dólares.

-Vestimenta especial para esse dia.. *sussurrou*

O Ventrue então seguiu para o banheiro onde tomou um belo e longo banho demorado, era um hábito de higiene mortal que ele ainda se deleitava ao fazer. Então após isso se arrumou cuidadosamente, não esquecendo nenhum detalhe e quando se sentiu pronto, olhou as horas em seu relógio de bolso e saiu pela porta, ganhando os corredores do Elisium.

....

Ao caminhar pelos corredores, William buscava com os olhos algum dos serviçais de Ethan, assim como seus novos companheiros de cotiere.

Narração - Mercador

Do outro lado do telefone uma voz gentil é ouvida, era um homem com voz afeminada que não hesitava em disfarçar, pelo contrário, fazia questão em revelar sua opção em tentar se passar por alguém do sexo oposto. Todavia era carismático e prestativo.

_Ok senhor, pedido anotado, números anotados, iremos providenciar!
_Senhor, ressalto que nossas reservas de sangue estão espalhadas pelo Elísio. Temos mortais a disposição de todos que quiserem se servir e beber direto da fonte, todavia se isso lhe aborrece, terei o imenso prazer em providenciar vitae de nossa reserva particular, coletada do nosso mais seleto banco de sangue.

_Não somos autorizados a conceder qualquer outra fonte externa ou interna senão as oferecidas.

...

Narração -  Amon

Amon ligou a tv e ouviu em um noticiário local que a Polícia de fronteira(Estado do Texas)que atualmente trabalha com 2000 homens teve seu efetivo reforçado em um mil homens após o ataque da semana passada onde bombas foram usados para fazer um rombo na muralha. O FBI esta no caso.

Uma segunda notícia interessante é que as taxas de imposto sobre o consumo de água saiu da bandeira vermelha após a revitalização da represa em Bonnell.

As taxas de criminalidade voltaram a se regularizar em comparação aos últimos meses e se assemelha ao período do ano passado. É um percentual significativo pois reduziu em cerca de 15% em relação aos últimos meses.

Quando já pronto para sair, o telefone toca. Era uma voz feminina bastante educada.

_Boa noite Senhor Amon...

_Senhor, aqui é do serviço de quarto, me chamo Isabelle. Soube que o Senhor tem uma reunião importante esta noite e caso deseje posso providenciar roupas para ocasião, ou qualquer outra coisa que necessite.

Narração - Stan

Os instintos de preservação do gangrel pareciam ativos 24 hs por dia(no sentido figurado da palavra), porém foi decepcionante para o membro saber que aquela cidade que recebeu a alcunha de melhor cidade para se morar, tinha também um dos Elísio mais seguro do mundo.

O telefone toca em um dado momento e uma voz delicada masculina elucida...

_Senhor, aqui é Francis um humilde serviçal do secto, e gostaria de informar que somos instruídos a lhe atender da melhor maneira possível.

_Estamos a par da reunião que terão hoje a noite e reintero que temos roupas que atendem a todos os gostos, ocasiões e tendências, tudo como preferir...
Também podemos lavar, caso deseje a que esteja usando, entregamos tudo em 1 hora.

_Também temos vitae selecionada de nossa fonte mais saudável. Tudo a seu dispor...

Aquele tratamento era invejável, mas você não estava acostumado com isso.

Narração - Anne

Anne estava magnífica, alfaiate simplesmente apagou alguns defeitos que tinha em seu corpo, seu rosto estava mais iluminado, mais belo, sem imperfeição qualquer.

Uma certa vez, Anne ouviu em um dos raros conclave que participou de seu clã, que os Tzimisces torturam os Nosferatu deixando seu rosto mais aprazível possível, ou mesmo deixando o mesmo com seu antigo rosto, colocando-o em frente a um espelho para ver toda mudança se desfazer ao longo da noite. Era uma terrível tortura, que na época lhe rendeu bons sorrisos.

Mas aqueles contos de terror de seu clã hoje fazem seus pelos se arrepiarem e correr para checar se estava tudo ainda em seu devido lugar...

... mas estava tudo normal!

Ao alcançar o telefone e ligar para seu serviçal, o mesmo atende protamente e diz que acataria todos seus desígnios.

Quando pronta Anne sai.

Narração - Seraph

Seraph não encontra problemas em atender suas necessidades particulares. Estava familiarizado com o lugar e sabia como proceder.

Porém algo de esquisito ouviu de um dos integrantes de seu rebanho...

_Senhor, quero passear... -Seraph não sabia entender se ele estava infeliz ou não, não sabia lidar com sentimentos, mas sabia que tinha algo errado por ali-

Off: teste consciência dificuldade 8.

Enquanto pensava e perambulava  pelo corredor, encontra Barnes com uma pasta na mão.

_Senhor, está tudo bem?-Dizia preocupado- Preciso de sangue!

Narração William

Wiliam segue o velho ritual após despertar, por anos, todas as noites fazia sempre a mesma coisa. Sempre.

Não era supersticioso, mas esse ritual lhe ajudava a organizar suas idéias, a pôr as coisas no lugar.

Tudo caminhava de acordo suas vontades e junto a mala uma arara de rodinhas com 10 ternos Armani e 10 pares de sapato, cinto, e acessórios contendo suas medidas.

Os ternos eram apertados ao seu molde e todos lhe davam o conforto devido e necessário. Eles deveriam ser colocados no armário conforme as orientações de Wong e sua secretária faz esse papel assim que autorizada a fazer.

Mas essa ocasião de hoje, em especial, requeria uma atenção delicada e sensível, detalhe que não passou desapercebido pelo ventrue, tinha um plano perigoso a seguir pela frente e todo cuidado era pouco.

Usava seu terno "especial". Sente seu peso inicialmente, mas logo se acostuma com ele.

Como de costume checa seu email e Henry tinha a resposta de seu pedido: Consegui os homens, posso iniciar conforme seus desígnios?

-Filhos da puta... Um manancial de chupadores de rola... Se já não bastasse manter este maldito circo dentro do Elisium... - pragueja após desligar o telefone.

Após se vestir, vou admirar no espelho - não vejo nada.

"Maldiçao! ..." - insistia e tentar se ver no espelho mas desde que se entende por vampiro, isto não era possível. Sabia que era um monstro e talvez lhe privaram de sofrer ainda mais.

Enquanto caminhava, digitava naquele aparelho celular que havia trazido. Envia um SMS para suas crianças para saber como estavam as coisas e se haviam tido noticias do "Alvo". Devem buscar as outras ninhadas e comprar informações sobre e acionem até os meus contatos para rondarem a periferia e verificar o cenário, mas sem se exporem muito.

Quando passa ao lado do humano pendurado de cabeça para baixo, paro diante do mesmo e fico observando. Quase parecia como se estivesse diante de uma "obra-de-arte" ou o que estivesse passando na mente do Nosferatu.

Por fim, bebo dele até sentir-me saciado, mas atento para não leva-lo a uma "zona de perigo" gostava de reservas...