Dojo Miamoto - Refugio de Mifune

Frida põe a mão no ombro do brujah e diz em um tom brando.

_Calma Mifune, minha intenção não é fuder seu clã e sim a ameaça que Alexia representa.

_Somente eu, minhas duas crias e agora você sabem disso. Este segredo esta guardado e permanecerá assim. -Dizia estas últimas palavras de furna incisiva-

_Porém, sinto que temos que agir e, por não querer a destruição de membros brujah inocentes como você e alguns outros, devemos agir com cuidado.

Frida faz uma cara de descontente.

_Tenho uma reunião de guerra hoje com o príncipe e posso te colocar nela como meu convidado, visto que não tenho ninguém mais para chamar. Você deve estar a par de todos os assuntos da cidade a partir de agora e esta será uma boa oportunidade para você.

_Alexia vai estar lá, por isso lhe peço controle. Posso contar contigo?

Isso era o mínimo que o brujah poderia fazer pela gangrel que revelou a situação mais desconfortável a Mifune de todos seus últimos anos.

Um Jeep estava parado a frente do Dojo.

_Avise a seus alunos que terra que sair e banidas partir logo. Estamos atrasados e vou ter que voar para lá.

_Temos meia hora só.

_Vamos lá?

[Próximo Post Capitólio]

Narração - William

Zaki estaciona o veículo em frente ao Dojo Miamoto e como sempre atento a tudo sai na frente e ao notar o local seguro, abre a porta para seu senhor descer.

Via-se uma grande movimentação de alunos, mesmo naquela hora. (Cerca de 01:00 a.m), fora isso, nada que representasse muito perigo.

William-Narração

William descia do carro assim que a porta é aberta por Zaki, observou a movimentação dos alunos, por fim caminhou para a entrada do Dojo juntamente com seu lacaio, enquanto pensava:

"Vejamos, como funciona esse lugar."

O Ventrue caminhava lentamente, ajeitava sua gravada enquanto caminhava, chegando na recepção do lugar, William se pôs a esperar que notassem sua presença.

Apesar da presença estranha de William e do seu acompanhante mal encarado, os alunos não o perceberam, ou se perceberam, ignoraram completamente a presença daquele senhor.

Os mesmo treinavam rigorosamente com uma espécie de espada de bambu. Um barulho seco e um som estridente faz William fitar a origem do barulho: Um dos alunos efetuou um golpe poderoso, que se não fosse pela roupa protetiva que usavam, teria levado o pequeno gafanhoto aí desmaio, ainda assim o jovem que recebeu o golpe faz um sinal de que não dava mais para ele.

William poderia ser facilmente o pai de qualquer um dos alunos da sala, isso claro, devido a sua aparência física, não a sua idade de fato.

Zaki estava atento a qualquer sinal de enrascada, mesmo para um algoz, invadir um local sem ser convidado, poderia gerar algum tipo de transtorno.

Tudo bem, a tradição que falava sobre o domínio se abrandava quanto ao ventrue e William facilmente poderia dobrar a regra a seu favor, pelo simples fato da posição de prestígio e de segurança que exercia, mas tudo era uma questão de ponto de vista.

Zaki rompe o silêncio falando baixo próximo ao ouvido de seu senhor.

_Não vejo nenhum sinal do nosso homem...

William-Narração

William caminhava pelo lugar lentamente, seus passos eram despreocupados e ele fitava o treinamento ali dos alunos com espadas de madeira, que faziam o mesmo se lembrar de seu primeiro século de vida como vampiro e o treinamento árduo com espada, que ele e Zaki receberam do Cruzado. Obviamente, era uma realidade diferente daquela ali, o Cruzado fazia questão de que Zaki e William se atacassem com espadas longas e mostrava satisfação ao ver o sofrimento dele e de seu carniçal, a cada corte, porém ambos devido a esse treinamento eram exímios com a espada, principalmente Zaki que diferente do Ventrue, continuou a se aperfeiçoar ano a pós ano, podendo ser considerado um mestre na lâmina da espada longa.

...

O Ventrue então tem seus pensamentos interrompidos com a afirmação de Zaki, fazendo-o voltar sua atenção agora para o local como um todo, meneando a cabeça positivamente dizendo:

-Parece que não, então fique atento, pois como esse cara é novo, seus servos talvez não nos conheçam e tente nos afastar caso se sintam ameaçados.

William então percorreu com os olhos a sala, em busca de quem instruía aqueles alunos, o professor de certo saberia informar onde estaria aquele vampiro oriental ou ao menos alguém que soubesse, dizendo para si mesmo enquanto procurava:

-Vejamos...

Os olhos do Ventrue procuravam afinco por alguém na qual ele pudesse questionar ou talvez coagir.

Um jovem samurai aplicava os ensinamentos ao grupo, era nítido que ele era o mestre. Na verdade ele parecia o aluno mais antigo e como Mifune não estava presente, ele assumiu o fardo.

O rapaz era participativo na aula, também treinando como os demais, mas vezes ou outra, ele parava para corrigir uma posição ou falha de um dos alunos.



Sim, William começava a se lembrar dele, era um dos carniçais de Mifune.

Para o povo do ocidente, os orientais tinha tudo a mesma cara de gato e talvez por este motivo a busca tinha sido demorada, tirando o fato também de Sazaki estar com uma espécie de armadura como os demais samurais e consequentemente com uma espécie de capacete.

William-Narração

William avistando o oriental que estava a orientar os demais ali, ele aponta para o mesmo chamando atenção de Zaki, dizendo:

-Ali, aquele ali..

O Ventrue então começava a se recordar, William tinha uma relação de todos os membros da cidade, assim como seus carniçais, relembrar daquele ali em específico fora deveras difícil, por sua aparência se igualar a todos os outros, além de estar usando uma espécie de armadura. Tocando o ombro de Zaki, William disse:

-Aquele ali é o Carniçal do Oriental.

-Vá até ele e diga que estou aqui, para ver seu senhor.

William não iria dirigir a palavra ao Carniçal de Mifune, era óbvio que deixaria Zaki faze-lo, pois assim sua segurança caso o Carniçal tivesse uma reação agressiva estaria garantida e caso o mesmo fizesse algo contra seu velho amigo, o Ventrue também poderia intervir. Sendo assim, William se encosta próximo a uma porta, sacando seu relógio de bolso olhando as horas enquanto esperava seu Carniçal ir anuncia-lo.

Zaki acente ao seu senhor, retira sua butina, ficando somente de meia. Era uma forma de demonstrar respeito ao sagrado lugar de treinamento.

Ao passar por uma imagem, na verdade uma armadura, ao qual tinha uma fotografia ao lado, com incenso aceso, Zaki para e cumprimenta a mesma de forma respeitosa.

Caminha então pela lateral do Dojo, buscando chamar menos atenção e fazer menos barulho quanto possível. Os movimentos de Zaki era como de uma pantera negra ao se deslocar atrás de uma presa.

Quando já bem próximo do tatame, o homem cumprimenta o oriental reclinando levemente a cabeça. Era notório que queria ter uma palavra com o mesmo.

OFF: para deixar a cena mais interessante e também pelo fato do jogador entender melhor o que seu carniçal responderia, passo a DOUGLAS a missão de interpretar Sazaki.

Narração - William - Sazaki

Zaki diz com o sorriso cordial.

_Eu represento a camarila e aquele senhor ali na porta éo algoz da cidade. Senhor William Reddigton.

_Teria um minuto para ouvi-lo?

Sazaki não tinha outra forma a não ser acompanhar o homem de tez negra e mesmo não entendendo direito sobre política cainita, teria que representar Mifune que não dava notícias a horas.

O oriental é trazido então até o algoz e Zaki para ao seu lado.

William-Sazaki-Narração

William acompanhou com os olhos a abordagem de Zaki, sorriu vendo que o seu Carniçal desempenhou bem seu papel, então ao ver os dois retornando, o Ventrue se manteve ereto, com a postura de um verdadeiro Cavalheiro inglês.

...

Acompanhou com o olhar a reverência do Japonês e apenas sorriu de forma simpática a mesma e então disse em um tom um pouco mais sério:

-Onde está seu Senhor?

-Desejo falar com ele imediatamente.

William fitou o Carniçal, estava atento a mentiras caso o mesmo tentasse e na verdade, o Ventrue ansiava que ele tentasse.

A ligação não pode ser de Mifune, pois no horário que William chegou ao Dojo ele está treinando.

OFF: Sem problemas

William-Sazaki-Narração

William ergue as sobrancelhas por alguns segundos, demonstrando uma expressão de insatisfação, fita a direção de onde vem o som e ignorando completamente o celular tocando do carniçal, diz:

-Começamos bem...

O Ventrue coloca a mão no bolso do casaco retirando um cartão e uma caneta, no apenas a enorme letra R em uma caligrafia cheia de requinte em preto era vista no cartão. William anotou o número de um celular pré-pago descartável, o que o tornava não rastreável atrás do cartão e estendeu para o Carniçal:

-Diga a Mifune, que quero uma relação de todos os lacaios que ele possuir.

William sorriu amistosamente, sorriso que transparecia até mesmo para aquele oriental, de que aquele a sua frente talvez lhe fosse um velho amigo ou conhecido. Por fim concluiu:

-Quero isso para ontem, deixe claro para ele, pois aguardarei isso no início da próxima noite.

O Ventrue puxou o relógio de bolso e olhou as horas, vendo que as mesma estava avançada, o Vampiro levantou o chapéu com a mão num breve cumprimento, sorrindo e disse:

-Pois bem, obrigado por sua atenção.

-E lembre-se...

-No início da próxima noite!

O Ventrue sem nem mesmo aguardar a resposta do Carniçal, se virou fazendo um leve sinal com a mão para que Zaki o seguisse. Seja quem aquele vampiro fosse, Sazaki sabia que ele era confiante o suficiente para entrar no domínio de seu senhor, fazendo exigências e se mostrasse tranquilo quanto as consequências.

Deste modo o vampiro dali se retira, causando um certo alívio ao carniçal.

Ao olhar a hora em seu charmoso relógio de prata já estava em torno de 3:40, talvez fosse hora de se retirar para uma noite de sono.
Apesar de ainda ter tempo para ficar ativo, poderia também se organizar em casa e planejar um método de derrotar o sabá.

Zaki entra no veículo e diz a seu senhor:

_Para onde vamos agora?

William-Narração

William seguiu para fora do Dojo junto de Zaki, ao entrar no veículo, retira seu chapéu e quando indagado por seu Carniçal apenas responde:

-Vamos para casa velho amigo, está tarde para nós.

-Vamos descansar.

O Vampiro então aguardou que Zaki dirigisse para seu retorno para a casa, pois William tinha planos para a próxima noite, que deixaria tudo bem mais agitado.

O carniçal de Reddington faz como solicitado e segue para casa.

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