Elísio - Capitólio estadual do Texas (Austin)

Encontra então Barnes no corredor, pelo caminho passa por um relógio de parede do século 19 e nota que faltam meia hora para o encontro da equipe de segurança do príncipe.

Talvez fosse hora de correr.

_Senhor Seraph, já peguei meu quarto e recebi as instruções. Quais is próximos passos?

-Só Seraph Barnes, não precisa disso comigo. Bom você já tem acomodações, seus "brinquedos" e até um job aqui no Elísio. Espero que você fique a vontade aqui, terei uma reunião agora, será que vice poderia me fazer um favor??? Depois de amanhã, haverá uma negociação política um pouco agressiva, e eu vou precisar de uma casa fora de suspeitas na região rural aqui de Austin, tem como você conseguir esse cativeiro para mim, já que estarei ocupado resolvendo um problema para o Príncipe???

Obah só estivera no Elísio para pedir permanência na cidade e desde então a segunda vez fora na noite passada após o episódio de fuga e morte de Anne Marie.

Mas mesmo não sendo uma frequentadora assídua sabe muito bem que o local é sempre bastante frequentado por membros e carniçais, sendo o zelador a figura mais presente.

Bem, decide se aproximar daquela que poderia ter as respostas para sua curiosidade. Nunca tivera apreço por tremeres, desde que Ibrahim por coerção ou estranha vontade de ajudar lhe prestou grande ajuda na noite anterior.

Marggot era uma membra da qual não tinha conhecimento, assim como todo o resto da corte. Mas parece ser quem dar as ordens por ali no momento.

- Com licença, poderia me informar onde encontro o Sr. Ernest?

Barnes bate com a palma da mão aberta na testa após a correção feita por Seraph, como se aquela lição fosse obrigado a entrar a força em sua mente.

Anos de convivência com os doutores: Douglas e depois com Tobin, fez com que ele mantivesse esta postura educada em seu tratamento ou mesmo militarizada para com seu senhor.

_Desculpe Seraph, eu ainda estou me acostumando...

Voltando ao assunto do cárcere diz:

_Não vejo problema algum, acho uma tarefa razoável, mas dá para se conseguir. Essa reunião... Vai precisar que eu vá contigo ou quer que eu haja logo essa situação da casa?

_Eu posso ir com você e deixar isso para amanhã... Que tal?

Marggot se volta para a mulher a sua frente e a analisava friamente a vampira. Seu único olho estava semi-cerrado parecia fazer a análise de uma obra ou a mira de uma arma.

_Belo trabalho! -Todo o clã Tremere esteve envolvido naquela sua mudança e já era de se esperar que essa a frente também soubesse-



Por sinal, Marggot estava armada naquele lugar onde armas eram proibidas, exceto se ela fosse membro da segurança. Obah então saca rapidamente do que se tratava, ela era uma ajudante de Ernest.

_Ernest disse que podia ser encontrado em seu celular.

Parece que ele esta selando alguns acordos pertinentes a segurança local do Elísio, fazendo uma ronda, enfim. O que mais seria?

_Como sou sua ajudante dele aqui estou. Mas se o assunto é exclusivo para com ele, pode ligar para seu celular sem problemas.

Estende a mão e entre seu dedo indicador e médio, estava um cartão bastante estiloso.

-Claro, pode ser, assim alguns já ficarão sabendo que você está comigo e sob o capitólio.

*Se encaminha a sala de reuniões junto com Barnes.*

Após a "análise" da outra vampira Obah chega à conclusão que mais gente do que imagina sabe quem de fato é ou o que se tornou. Mas para que a surpresa, a valentona parecia ser alguém da confiança dos líderes, quem era ela para questionar a comunicação e os segredos entre eles.

Recebe o cartão e logo agradece.

- Obrigada Senhorita, não que meu assunto seja exclusivo com ele mas creio que só ele poderá me dar a resposta de que preciso.

Novamente acena com a cabeça em sinal de despedida. Segue de volta para o interior do Elísio, já retirando o celular e enviando uma mensagem para o numero do estiloso cartão, que pela pompa só poderia ser o de seu "pai".

#Boa noite Sr. Ernest, ainda me encontro no Elísio, caso o senhor ou o príncipe não precisem de mim devo me retirar destes domínios ainda esta noite. Fazer este local de hotel está longe de minhas intenções, portanto informo que já possuo um local temporário para me instalar até que volte a atuar na cidade. Encerra em um outro SMS. Prometo ser uma "ROSA" discreta, delicada e dedicada a partir de agora. Fique bem e conte comigo!#

Seraph se encaminha até a sala de reuniões e conforme se aproxima e vê ela fechada, Marggot que guardava a sala como um cão de guarda na ausência de seu dono.

_Você não vai encontrar ninguém aí meu caro. A reunião é na catedral Saint Mary caso esteja perdido.

Obah envia a mensagem cheio de mistérios e após menos de três minutos recebe uma outra em resposta.

**Mensagem**

"Tudo bem minha filha, apesar de muito ocupado, gostaria de ter umas palavrinhas como você. Que tal me encontrar em meia hora no teatro Paramount?"

*Para de frente para Marggot, escuta sua informação, e como se ela fosse invisível, analisa a porta como se ela fosse uma obra de arte, como um toreador em uma Epifânia criativa. Depois como se tivesse lembrado de algo que estivesse forçando seu cérebro a lembrar, sai em direção as ruas. *

-Você dirige Barnes? Sabe onde fica?

Seraph alcança as ruas e Barnes acente a cabeça em afirmação.

_ Esqueceu que eu disse que tinha um carro blindado?

_Vamos nessa homem!

Deste modo a dupla que ainda estava no horário, mas em cima do laço, se dirige até a catedral.

Por sorte ela não era muito longe do capitólio, eram cerca de vinte minutos de caminhada, de 800 metros a 1 km.

OFF: Próximo post Catedral.

#Como queira meu senhor#

Responde a mensagem e segue de volta ao seu quarto, arruma suas coisas , verifica as boas condições do baú com seus objetos de ritual e por fim redige uma bela e significativa carta, seu material trata-se de um papiro antigo guardado para rituais especiais de escrituras no livro de Set, esta seguia aos cuidados do príncipe.
Lacra a carta com uma efusão de seu próprio vitae misturado à cera antiga de tom rubro.

O bilhete deveria chegar ao seu destinatário a qualquer custo e caso não chegue ela mesmo saberia.

Tranca o quarto e segue até o gabinete do príncipe.

Como um cão de guarda, aquela que exercia a função de zeladora ou ajudante de Ernest, estava a frente do escritório de Ethan, que ficava de frente para o corredor principal.

Como bom líder, Ethan escolheu aquele lugar para ser um dos primeiros a morrer em caso de uma invasão. Ele migrou para este lugar após a morte do antigo príncipe, que por covardia ou astúcia, tinha um canto bem mais seguro e reservado.

Marggot ao notar a aproximação de Obah sorri para a mesma.

_Senhorita, pouso ser útil em alguma coisa?

Obah devolve o mesmo sorriso:

- Entregue ao soberano para mim por favor?!

Entrega a carta à tremere sem demonstrar desconfiança alguma se esta chegaria de fato ao seu destino. Na verdade até prefere, pois caso não chegue ou o conteúda seja de conhecimento coletivo saberá muito bem a quem culpa e/ou tramar contra.

- Estou de saída, ao final desta noite meu servo retirará meus pertences deste local. Agradeço a atenção.

Marggot recolhe a carta e coloca em um cofre ao lado da porta de entrada do escritório do príncipe.

_Assim que chegar será entregue.

Em seguida ouve as palavras de agradecimento de Obah.

_Nossa função é oferecer a segurança pelo tempo que precisar, porém, se já se sente segura, para partir, sinta-se a vontade e se precisar de alguma ajuda, estaremos prontos a servir. Estamos aqui para servir a vontade de nossos aliados e membros, existimos por que vocês acreditam em nós.

Aquela frase parecia uma retórica, ao qual a vampira decorou para parecer cortês. A bem da verdade Marggot é uma fera em combate, segundo reza as lendas, tão feroz quanto um Brujah. Ela está mais para segurança do que a parte burocrática, que Ernest da conta muito bem.

Obah observa aquela raridade entre aqueles membros do clã dos feiticeiros , sem dúvida fugia dos digamos que padrões , pelo menos em sua aparência.

- Grata , nos veremos em breve. E caso precise não exite em me procurar , tenho admiração profunda pelos seus.

E como alguém que olha o relógio , acena com a cabeça se retirando do local.

Segue até o estacionamento a procura de sua máquina. Realmente gostou da sensação de dirigir pela primeira vez sozinha , sem dúvida a partir de agora tal ação seria uma rotina.

Marggot acente com a cabeça e de despede igualmente.

_Passar bem Obah, a recíproca é verdadeira.

_Com sua licença...

A Tremere de traços jovens, porém grosseiros, volta a seus afazeres e vigília.

...

Obah segue pelos corredores de forma apressada, sabia que ao cruzar os portões daquele Elísio, ressurgiria para uma nova vida.

Ali, da forma que deixou seu veículo, ele permaneceu, aguardando sua dona assumir a direção e partir.

OFF: Qual o destino da moça?

Se for algum tópico novo, sinta-se a vontade para criar.

*Seraph abre os olhos para mais uma noite. Hoje em particular não estava de bom humor por conta de seu a fazer naquela festa escrota promovida por um ancião escroto, para agradar membros tão escrotos quanto eles, enquanto a porra da cidade estava sob ataque iminente! Se cheira, já fazia uns dias que tinha tomado banho, era bom tomar um antes de ir a esse encontro de pederastas.*

*Após o banho, veste uma roupa nova, idêntica a anterior, faz carinho no corvo renovando água e comida. Pega o telefone e liga para Barnes*

"-Boa noite Barnes, como está as coisas que te pedi?"

**Ligação Barnes**

_Boa noite chefe!

_Está tudo em cima, consegui uma casa ótima e longe de qualquer suspeita.

_Eu mesmo virei a massa e preparei a casa do nosso cachorro. Só basta agora trazer o pitbull pra cá!

**Chamada em espera: Briene**

*Ligação para Barnes*
"-OK Barnes, amanhã o cachorro chega em casa. Como havia pedido, fica de olho nas ruas enquanto estiver lá no baile e me ligue se tiver qualquer notícia suspeita. Até mais tarde!"

*Atendo a ligação de Briene*
"-Boa noite Briene."

**Ligação**

_Boa noite Seraph, queria saber se já posso me arrumar para assistir o filme? O Softer já está por aqui, se você não for eu vou com ele mesmo assim...

"Sim Briene, te encontro lá, o cinema não fica longe, já  estou indo para lá. Estarei esperando na porta, com certeza será fácil me reconhecer, eu serei o mais estranho... Te aguardo lá então OK? A não ser que queira uma carona, aí posso te pegar aí rapidinho e vamos."

Feito isso Briene se despede de Seraph sorrindo bastante.

"Tudo bem, nos vemos lá!"

***Fim da ligação***

*Desligou o telefone e me apresso para chegar na parte de fora do Elísio, pego p transporte para o cinéma (metrô ou táxi o que for mais rápido)*

O vampiro se apronta para o encontro e após isso faz o caminho para fora do Elísio, indo em direção ao metrô, que certamente era o meio de transporte mais rápido.

[Próximo post Barton Creek square)

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