Elísio - Capitólio estadual do Texas (Austin)

-O senhor digníssimo não deveria estar nas ruas contribuindo para ver o por que do sumisso do rebanho da cidade? Acredito que ficar aqui discutindo com um maluco seja perda de tempo.

Ethan ouvia os dois de forma bastante inexpressiva, parecia estar alheio aos fatos , mas conforme um se calava para o outro continuar, o olhar do príncipe repousa sobre aquele membro que detém a palavra.

Assim que Seraph fala suas últimas palavras, pode sentir a voz do príncipe através do tempo malkaviano, subitamente seus olhares se encontram, como ele estivesse se comunicando frente a frente.

**Mensagem via tempo malkaviano**

"Você vai se calar agora e fazer tudo que eu pedir, sem mais!"

"Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."

**Fim da mensagem**

Raramente o príncipe fazia uso do tempo malkaviano, geralmente ele estava ligado a ele mais como ouvinte de uma rádio notícia que como participante ativo da mesma.

Achava perigoso este método de comunicação e muito menos ainda seguro. Porém as circunstâncias levaram o mesmo a fazer uso.

...

Um sorriso se faz no rosto do príncipe, parecia ser um espectador de um circo, mas logo seu semblante se transforma em algo assustadoramente terrível, passando a imagem de um homem justo e honrado.

_Dito isto tenho o meu veredicto final.

O vampiro olha para o algoz com um olhar de respeito.

_Lamento este grave engano senhor Reddigton, jamais deveria ter lhe posto a prova sabendo que tens uma moral ilibada e de verdade.

_Pude observar que temos um único culpado aqui. Se é que podemos chamar isso de culpa, digamos que seja um tremendo mal entendido. Todavia Seraph nunca, jamais poderia ter falado com Meu algoz deste modo, sabendo que ao ferir sua moral, está ferindo diretamente a mim.

_Deste modo não vejo outra forma de obrigar minha cria como sendo seu senhor a lhe pedir desculpas ou faze-la pagar por sua língua perniciosa.

_Seraph, se retrate com o bom homem e vamos acabar com este assunto!

O príncipe olha para Seraph com um olhar de desaprovação pelos seus atos, mas depois explicaria seus motivos.

*Não sentia medo, não sentia raiva, mas tinha respeito. Vendo como Ethan o encara, olha para Willian.*

-Me desculpe Senhor Wiliian, realmente eu não devia ter o tratado assim, eu não posso me esquecer que me levantar de fronte a qualquer um dos homens dele, estaria fazendo o mesmo contra ele.

*Me sento e me mantendo calado até ser chamado novamente .*

William-Seraph-Narração

William ouvia as palavras do Príncipe e quando o mesmo ordenou que sua cria se desculpasse, meneou a cabeça aceitando a decisão de Ethan, que demonstrava sabedoria em lidar com aquela situação da maneira mais apropriada.

...

Então ouviu as palavras respeitosas de Seraph e com um sorriso satisfeito, se aproximou do Malkaviano lhe estendendo a mão para cumprimenta-lo dizendo:

-Como eu disse meu caro, eu só gosto de ser tratado com respeito, caso assim o faça não teremos mais debates assim.

-Caso precise de algum auxílio meu, já me deixo a disposição aqui perante ao Príncipe e quando for me prestar alguma ajuda, por favor me diga antes para não ser mais mau interpretado.

As palavras do Ventrue eram sinceras, ele não queria ter o desafeto do Príncipe por ter um problema com sua cria, muito menos a de Seraph na qual jamais lhe tinha feito nada a não ser nessa noite, porém, William era um homem que vivia de sua posição e de suas ações cruéis, era inadmissível para ele aceitar insultos ou ameaças sem retalhar da boa e velha maneira na qual ele foi ensinado pelo Cruzado. Então voltou seu olhar para Ethan demonstrando satisfação com a resolução do problema e disse:

-Estou satisfeito com sua decisão e peço para que não repreenda sua Cria com nenhuma outra punição alem dessa.

-Creio que está tudo resolvido desta maneira e seu pedido de desculpas mesmo que obrigado, já fora de fato algo que me agradou por ele mesmo faze-lo sem questionar.

Então olhou para os dois dizendo:

-Então Senhores, podemos ir?

-Não quero mais atrasa-los.

William então, aguardou que Ethan tomasse a dianteira para segui-lo.

O príncipe sorriu com o gesto surpreendente daquele ventrue que mostrou-se sábio a atender as decisões do seu príncipe.

O mesmo se dirige até a parede e pega sua espada bastante antiga talvez da época que nem ele mesmo era nascido, mas que sabia usar perfeitamente bem.

No canto da sala tinha um estojo para guitarras (Esqueci o nome dessa porra), mas ali dentro guarda sua espada que estava na bainha.

Um rifle rebatido também é colocado dentro do mesmo. Ethan parecia estar indo para a guerra.

Sem muita delonga caminha a passos decididos para fora da sala e passa com um olhar austero em rumo a porta de saída.

Sequer se despede de Emma que ali estava, e ao apertar o botão de um controle remoto a sala de reuniões se trava por completo.

Já no fim do corredor, olhando para cabine onde se encontrava o carniçal que logo faz a porta se abrir diz em despedida a sua zeladora interina:

_Passar bem Emma, seus serviços foram excelentes!

William-Narração

William assentiu com a cabeça e seguiu o Príncipe passando pela porta junto dele, do lado de fora o Carniçal do Ventrue o seguiu assim que o mesmo passou.

Enquanto caminhava, ergueu uma das mãos em um breve aceno em direção a Seraph dizendo:

-Passar bem meu amigo, caso precise de algo Ethan sabe bem como me achar..

Então o Ventrue olhou para Emma ergueu o chapéu com um sorriso no rosto se despedindo também da mesma:

-Com sua licença Mi Lady, mas tenho alguns assuntos para resolver, não se esqueça dentro de algumas noites marcarei uma conversa a sós.

William tomou a mão da Harpia lhe dando um singelo beijo sobre ela e então voltou seu olhar para Zaki dizendo:

-Vamos Zaki, temos trabalho a fazer.

O Ventrue então seguiu para fora do Capitólio, indo em direção ao seu carro, o seu lacaio se adianta indo mais a frente, abrindo a porta do Veículo para William, que entrava e depois o mesmo a fechava, dando a volta no carro indo para o acento do motorista.

....

Já dentro do carro o Ventrue voltou seu olhar para o Carniçal e disse:

-De algumas voltas pela cidade e depois vá para a The Elephant Room, vou fazer uma leve ronda enquanto ligo para Wong.

Pegou então seu celular, procurou na sua agenda o número da Linha segura que Wong tinha feito de forma impecável para que pudessem conversar sem compromete-la e então ligava.

Enquanto ouvia o celular chamar, o Vampiro observava as ruas.

*Enquanto caminho com Ethan para fora do Elísio...*

-Iremos manter o combinado ou nossos planos mudaram ?

Narração - William

[Próximo post ruas centrais]

Narração - Seraph

[Próximo post Metro-Austin]

*Luciano responde William com um aceno de cabeça quando se encontram no corredor do Capitolio.
Eles teriam tempo depois para conversar sobre as coisas na cidade e negocios.
Seguindo com Sereena e Zack, Luciano fica em silencio, estava pesando aonde poderia passar seus ultimos momentos com sua carniçal.
Quando chegarem fora do Elisium e dentro de seu carro ele perguntaria para onde ela gostaria de ir essa noite.*

Narração - Luciano

[Próximo post Ruas centrais]

Chegando próximo ao capitólio o príncipe diz:

_Eu preciso descer, mas você pode ir a qualquer lugar que desejar, se assim desejar...

_Não se prenda a mim esta noite, pois ainda tenho muito o que fazer. Os anarquistas tomam muito meu tempo, mas são simples ameaça ante a presença do Carniceiro de Praga em meus quintais.

O carro de polícia finalmente estaciona no Elísio e o príncipe olha sério para sua cria.

_Se quiser fazer uso do veículo para lhe conduzir a qualquer lugar. São duas horas em ponto, e não vejo problema algum, desde que seja apenas para te levar ao seu destino e te deixar lá. A volta é por sua conta.

*Descendo do carro.*

-Não, eu vou ficar por aqui mesmo, a noite já não ocorreu como o planejado. Preciso conversar com Max. Só Tomé cuidado quando estiver fora, principalmente fora da cidade.

*Estendo a mão para para o cumprimentar.*

-Se cuide.

*Vou entrando no Elísio, e vou procurar Max.

Ethan desce do carro e acena para os policiais, agradecendo pela carona. Ele também retornaria ao Elísio, tinha muito o que fazer.

Adentra então o capitólio e nos corredores se despede e Seraph.

_Boa noite!

...

Max não estava a vista, talvez estivesse em seu quarto, mas como tinha saído para ajudar a primogênita Toreadora com a organização de sua festa, poderia estar longe dali.

Foram tantas emoções que acabara por esquecer deste detalhe.

*Tão desacostumados a tecnologia que esqueci que tenho um telefone. Pego o celular nos corredores do Elísio e ligo para ela.*

**Ligação**

Após uns três toques Max atende:

_Pronto.

-Irmãzinha você está em casa ou na rua? Precisava conversar com você.

**Ligação**

_Eu ainda estou no The Elephant Room. Aquele algoz chato acabou de chegar aqui e Ada foi despachar ele... Não gosto desse cara!

_Hunf...

_Mas fala aí, é muito urgente?

-Ah não, ele estar te tratando mal também? Já não basta a discussão que tive com ele hoje que ele foi como uma mulherzinha e tudo reclamar de mim ao Ethan? Se ele estiver te ameaçando você me fala, comigo é uma coisa mas com minha família eu não aceito!

-Bom, quando chegar em casa me chame, preciso falar com você, nada tão urgente que eu não possa esperar até você voltar. Até mais!

**Ligação**

_Não não, eu nem desci para não ver aquela cara de nojo dele...

_Ele não é maluco de mexer comigo, eu sei me defender muito bem. Fica tranquilo.

_Então esta tudo bem... Quando eu chegar em casa a gente conversa. Vou me apressar aqui pra ir embora o quanto antes.

_Até mais!

**Ligação encerrada**

*Desligo o telefone. Vou andando calmamente como se estivesse pensativo em direção ao meu quarto.*

*Descrição do quarto: um cômodo padrão estilo suíte. Fracamente mobiliado, tem uma cama com dois criados mudo, um pequeno armário com algumas peças de roupas, o que mais chama atenção é uma estante com um monte de miniaturas de corvos e caveiras de vários tipos e tamanhos, alguns empalhados e um corvo de verdade em uma gaiola. Tem um abajur lateral a cama mas eu raramente acendo alguma luz, só quando recebo alguma visita.*

*Entro no meu quarto, deixo a porta destrancada (nunca precisei me preocupar com segurança ali dentro, além do mais no quarto não tem nada de atraente a ninguém), vou até a gaiola do corvo e coloco comida em um pote para ele, mas antes eu faço um pequeno corte em minha mão e deixo cair minha vitae sobre a ração e assim coloco para ele.*

-Logo logo amiguinho você será escravo de uma existência, assim como eu, e não vai sobrar nada além de você existir por um dia de cada vez (Comportamento conformista).

*Sigo para a cama e me deito, esperando o momento que Max baterá a porta.*

-Hoje a noite foi movimentada de uma forma que não era em anos. ...

O corvo parecia entender seu dono e o cheiro de sangue agita bastante o animal. Apesar de comer ração, sua preferência sempre seria por carne e sangue.

Se alimenta da "ração batizada" e bastou o primeiro contato do sangue de Malkav em sua boca para a loucura e euforia lhe tomarem a mente, era impressionante que mesmo para um animal, aquilo funcionava muito bem. Era fantástico!

O Malkaviano se deita a espera de sua irmã. Aguarda quase meia hora e quando pensava em se recolher mais cedo, o telefone toca.

**Ligação**

_Fala aí cara. Já estou de saída... beleza?

_Chego aí em neutra hora!

*Ligação*
-Sem problemas, estou no meu quarto. Quando chegar é so falar.

Chegando no quarto Max bate a porta e entra por notar que estava aberta.

_UFA, cheguei!

_O que manda?

Dizia de forma curiosa.

*Quando Max adentra o quarto, eu me levanto da cama me sentando na mesma e fazendo sinal para ela se sentar ao meu lado(não tenho cadeiras no quarto).*

-Ethan me incumbiu de laçar um Desembargador chamado Philip Banks (kkkk agora que reparei que é o cara do Maluco no pedaço), ele disse que é um humanos com muitos contatos importantes e seria uma boa aquisição. E me disse para procurar minha irmãzinha para auxiliar nessa pequena....missão. Por se tratar de um humano com muitos seguranças e coisa e tal. O que me diz?

-E uma pergunta pessoal, já que você é mulher .... O que eu posso dar de presente ou fazer para agradar uma garotinha que gosta de mimos e tecnologia???